terça-feira, 8 de janeiro de 2013

GRÊMIO 2013: SE A PALAVRA É DE PRATA, O SILÊNCIO É DE OURO

Independentemente da relevância que se deva dar à divulgação infeliz de um assessor do clube sobre fatos ou crenças do mesmo que deveriam ter ficado totalmente à margem da imprensa e da torcida, o que mais importa é passar pela LDU.

Perder tempo comparando este início ainda incipiente com as gestões anteriores ou cornetando-a (sobretudo por parte de quem sequer era nascido ou não possui memória para lembrar-se de como foram obtidas as nossas maiores conquistas tanto pela primeira como pela segunda vez) não influencia positivamente debate algum e tampouco ajuda o Grêmio em termos operacionais.

Conselheiros e ex que estão satisfeitos por terem apoiado Koff mas que não entendem como se opera profissionalmente o complexo futebol contemporâneo também não ajudam em nada, pois não decidem e tiram a tranquilidade de seus próprios correligionários responsáveis por tocarem o clube.

Todo e qualquer funcionário ou amigo (com ou sem vínculo político e/ou profissional com o clube) que municia a ala da imprensa que fomenta a intriga, a especulação e a ignorância técnica, política e futebolística trazendo o que de pior o público pode devolver ao Grêmio deve ser severamente advertido pela direção.

E a direção, por sua vez, precisa ser muito mais ágil tanto no reconhecimento das circunstâncias que exigem resposta e posicionamento claro, objetivo e imediato como também para aquelas em que deveria deixar a água mover o moinho.

Sei que a preparação física está excelente, que o técnico e os jogadores estão motivados e que o novo marketing trabalha bastante. Os novos dirigentes do futebol e das categorias de base recém iniciam o trabalho.

Criticar é necessário. Evitar erros passados, mais ainda. Todavia, o gremismo padece de um excesso de precipitação de julgamento e também de uma falta de interesse generalizada em entender como se faz.

Assim como a campanha pela reeleição de Lula em 2006 dizia, é importante repetir o seu slogan agora no contexto do Grêmio: DEIXA O HOMEM TRABALHAR.

Deixar o homem trabalhar significa, acima de tudo, trabalhar firme e em silêncio: o que deve ser divulgado só pode ser feito na hora certa.
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