sábado, 29 de março de 2014

Grenal - Lugar de Gremista é na Arena do Grêmio

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Juliano Dapper @julianodapper

 

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quinta-feira, 27 de março de 2014

PESOS E MEDIDAS DIFERENTES. UMA CONVERSA COM CHICO GARCIA. JULGUEM VOCÊS

Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil  www.facebook.com/cjosias.oliveira









( a foto da conversa foi esta)


O comentarista Chico Garcia viu ato faltoso no segundo gol do Grêmio contra o Brasil de Pelotas. Não viu nada no lance do Paulão no Grenal. A indagação final que fiz a ele jamais foi respondida ( foi visualizada por ele em 10 de fevereiro )
Julguem vocês.
abs
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  • Conversa iniciada - 10 de fevereiro
  • C Josias Menna Oliveira
    C Josias Menna Oliveira

    1. Ele pensou q era um relógio. Estava vendo as horas 2. O braço não era dele 3.A culpa foi da bola 4. O Paulo Schmidt vai denunciar a bola por má intenção, pediu as imagens 5. Vão parar de brincadeira


  • Chico Garcia
    Chico Garcia

    Você não vai mudar a minha opinião
    a diferença é que eu respeito a sua
    abraço
  • C Josias Menna Oliveira
    C Josias Menna Oliveira

    Não enviei p que mudasses a opinião e nem te pediria isto, enviei porque a foto é de uma clareza que derruba opinião ... simples ..... abs
    epa opa, eu não disse que desrespeitava a tua opinião ....
  • Chico Garcia
    Chico Garcia

    Desculpa, mas a foto não muda nada, não representa a velocidade de um jogo e o fato dele não ter intenção.



  • Apenas isso.
  • C Josias Menna Oliveira
    C Josias Menna Oliveira

    siM divergindo de ti ... eu e muita gente que viu o jogo, assisti programas daqui e de fora e a esmagadora maioria entendeu pelo pênalti e pela claridade dele, mas tudo é sempre opinião, e respeitáveis, todas
    de sorte que com muitos pensando que sim e alguns achando que não, o árbitro que é quem tem a opinião derradeira ... marcou .... tanto quanto no outro não marcou e no outro a maioria ficou com a opinião de tb foi ...
    e não comete injustiça ... não desrespeitei a tua

    • e não comete injustiça ... não desrespeitei a tua
    • Chico Garcia
      Chico Garcia

      "vamos parar de brincadeira" indica que eu estou brincando e não estou. Meu trabalho é muito sério. Leio e decoro os manuais da fifa desde 2007, quando me formei árbitro. Comento aquilo que vejo, baseado na regra e suas interpretações. Admito que o lance é polêmico e não claro, seja para qual lado for.
    • C Josias Menna Oliveira
      C Josias Menna Oliveira

      eu fiz uma brincadeira, pensei que poderias compreender isto, é só ver a formatação da proposta
    • Chico Garcia
      Chico Garcia

      Ok, bola no centro
    • C Josias Menna Oliveira
      C Josias Menna Oliveira

      fiz uma ´charge` (charge é caricatura)com as palavras...normal isto em futebol
      bola ao centro abs
    • C Josias Menna Oliveira
      C Josias Menna Oliveira

      ah só para não passar em branco, não me formei árbitro nem me dediquei ao estudo de manuais, mas fiz parte de diretoria do clube por mais anos, fui Vice-Presidente, exitoso no tempo em q exerci a dirigência, 93/98, 2005/07 e conselheiro quase 20, meu pai foi jogador profissional do mais velho do Brasil, cresci neste meio, não sei tudo, talvez nem muito, mas sei um pouco e o que sei é suficiente para poder ter a compreensão e opinar sobre o ramo em que pese minha atividade seja advogado há 30 anos, é isto, bom trabalho e abraço
    • 10 de fevereiro
    • C Josias Menna Oliveira
      C Josias Menna Oliveira

      voltei por uma curiosidade; li a entrevista do Vuaden na ZH esportes, sem debater a matéria em si, o que ele pensa ou não do resto, ele fez uma frase interessante sobre o fato = tá lá = O Paulo ainda gritou: “Não toquei na bola”. Ele tocou, sim. As imagens da TV mostram. E se um atacante faz um gol usando o braço. Vale?
    • C Josias Menna Oliveira
      C Josias Menna Oliveira

      esta frase final é de martelar = e se o cara faz o gol assim ? vale ?
      abs

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    sexta-feira, 21 de março de 2014

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    Juliano Dapper @julianodapper

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    segunda-feira, 17 de março de 2014

    Uma tarde com o centroavante dos sonhos

    Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil  www.facebook.com/cjosias.oliveira











    Era domingo, 9 e 30 da manhã, toca o telefone. O dorminhoco aqui desperta. Sou um péssimo fisionomista, mas raramente esqueço uma voz. Ouvido afinado.

    - alô, sabe quem está falando ?

    ( normalmente eu responderia = com quem deseja falar ? - mas disse = )

    - sei, nunca esqueço uma voz, é o Lima.

    Lima, um centroavante especial que sonhava com os gols que faria no jogo seguinte e contava antes que tinha sonhado e que faria. E fazia.

    - estou aqui no Aldo, no Rio Carrero, vem aqui almoçar com a gente vamos papear

    - tá fechado vou ...

    Dei a minha caminhada dominical e já bem tarde fui lá. Eles já tinham almoçado, mas eu e a minha mulher, companheira também de caminhadas, não. Almoçamos e papeamos com o centroavante a tarde toda. Boas risadas, belas histórias, imperdíveis recordações. Vestia camisa azul preto e branco, e dizia que o G era o seu time do coração embora muito respeitasse as amizades que deixou no rival. Está com um físico invejável. Ainda fardaria .... Centrado, tocando a vida como ela é e procurando o sol. Jogou demais numa época em que se pagava pouco perto de hoje, não dava para ficar rico. Jogasse Kléber o que ele joga ... tivesse ganho ele o que Kléber ganha....

    Lima morou na zona sul quando esteve aqui nas duas vezes. Era figura conhecida em Ipanema e frequentava os bares da gurizada como o imperdível churrasquinho com samba no Foguinho - Bat Bat. Figura querida dos quarteirões daqui, simpático e amigaço, muito diferente do sisudo Batista que habita nestas bandas. Quando começou a parar de jogar continuou retornando e tentando durante bom tempo manter o preparo - que até hoje desfruta - correndo no calçadão e na areia. E sempre que pode está por aqui. Não bebe, não fuma. Um balão do goleiro para a intermediária adversária era um passe para ele que tinha ótima impulsão ganhava na cabeça com o defensor, mandando a bola pra frente e ia buscá-la para correr em direção ao gol. Matador ! Grenal era com ele: recordamos muitos gols dele em muitos Grenais.

    O Grêmio carece a muito tempo de um ídolo de verdade, um cara que reúna as seguintes condições:

    - jogue muito

    - se arrebente em campo pelo time

    - faça declaração de amor ao clube

    - e beije com sinceridade o nosso distintivo.

    Um Jardel, um Dinho, um Darnlei, um De Leon, um Mazaropi, um Roger, um Adilson Capitão da América.

    Senhores,

    Vocês se lembram quando tínhamos imenso receio que determinado jogador se lesionasse ou levasse cartão porque poderia nos deixar capenga no jogo seguinte ? Vcs lembram disto ?

    Pois é, saudades do tempo que tínhamos esta preocupação. Muita.

    O Grêmio precisa de um Matador para chamar de seu !

    Sonho com isto. Há tempos.

    abs


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    quarta-feira, 12 de março de 2014

    sábado, 8 de março de 2014

    Os fritadores de bolinho

    Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil  www.facebook.com/cjosias.oliveira












    Tive uma infância modesta, porém muito bem instruída, educada e sobretudo humorada. Meu pai, descendente de portugueses, era uma pessoa amável, afável, de um humor refinado, íntegra e trabalhadora - ferroviário - de quem muito me orgulho, e que contrastava um pouco com a mãe - espanhola/castelhana - costureira de uma fábrica suíça, de personalidade dura, forte que beirava ao autoritarismo, não aparentava delicadeza na expressão, e conduzia os filhos com mão de ferro e impositiva, mas carinhosa e mais do que presente, não economiza as palavras, dizia o que sentia mesmo que isto lhe custasse alguma antipatia: pensava, e dizia, simples como era, grossa quando preciso, quando necessário, gentil se fosse o caso. Politicamente incorreta, não evitava o verbo se a ocasião exigia. Típica madre comandante - mas quem mandava mesmo, de verdade, com toda a sublime postura que mantinha, era o velho. Meu querido velho. Durante toda a existência de ambos presenciei uma única vez meu pai dizer um ´denominado` nome feio: merda, para espantar uma dor que lhe corroía o esqueleto e lhe roubou a vida. Tempos depois foi a vez da ´madre` partir. Naqueles tempos, ninguém mandava tomar aqui ou ali, menos ainda mandava este ou aquele para um lugar chulo. No máximo mandavam, pai e mãe, alguém ´lamber sabão`, ou no extremo, fritar bolinho. Penso que honrei a formação que tive, cresci, fui indo na vida, e o pouco que conquistei devo à perseverança e à orientação que me deram, e antes do passamento ambos tiveram a oportunidade de me ver ir vencendo e vencer, aos trancos e barrancos, talvez, na vida que planejaram para mim e meus irmãos - todos deram certo. O maior ensinamento que tive deles: não levar desaforo para casa. Talvez tenha exagerado na lição, e quem sabe tenha avançado um pouco - ou demasiadamente que seja - na cartilha. Por isto, por este exagero que é meu, não deles, é possível que vez que outra seja intempestivo, impulsivo ou tantos outros adjetivos com os quais me deparo, vez que outra, num ou noutro enfrentamento. Josias é o nome que imerecidamente, claro, me deram, base no rei mais jovem de Israel que, segundo as escrituras, foi um verdadeiro homem de centro, aos oito anos começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda. Quem sabe por isto não tenho ideologia das pontas, sou de centro, e adoro centroavantes, e pontas só no jogo ! Foi por um deles, centroavante, Alcindo, que me tornei Gremista. O Bugre foi emprestado pelo Grêmio na década de 60 ao SC RIO GRANDE, o mais velho, padrinho de fundação do tricolor da capital na sua fundação, 1903, e quem meu pai como atleta defendeu - cresci misturado ao meio deste esporte. O bugre se tornou goleador do campeonato gaúcho, no período, e, óbvio, no final do ano o Grêmio repatriou o jovem marcador de gols para que ele se consagrasse aqui, no clube de Lara. Quando Alcindo veio para capital trouxe com ele meu coração. Poucos meses depois, sofrido pela filha que veio morar na Porto Alegre, meu pai desembarcou comigo, minha mãe, mala e cuia, para ficar perto da menina que ele amava e recém casara: foi a única vez que vi meu pai chorar, quando ela casou. Aqui me tornei cidadão da cidade, e acabei conselheiro, dirigente e Vice Presidente do clube que amo, e sem modéstia fui exitoso nas funções que exerci. Diretor 93/98 e VP 2005/2007, quem conhece a história sabe o que se passou neste lapso de tempo no exercício dos cargos e o que ocorreu no intervalo. Conselheiro 20 anos. Contei esta história da conversão ao Gremismo ao bugrão num jantar farroupilha, e ele com a humildade que carrega, encheu os olhos de água comovido pela conquista, quando eu é que tinha que chorar por estar tão perto dele. Tão fanático pelo futebol do moço, ainda menino, fui ver seu casamento na Igreja do Pão dos Pobres, ali, na turma do gargarejo, onde se postavam Volmir, entre tantos craques da época.

    Era uma época romântica em que a entrega se dava por amor, não por fortuna. Uma quase inocente temporada. O máximo que se chamava era o Juiz de Ladrão. Os tempos foram se alterando, e de ladrão o juiz passou a ser filho desta ou daquela. No tempo da maldade eu nem era nascido ? Não, o tempo da maldade não era aquele. Hoje evoluímos tanto no palavreado que o tempo já não é mais de maldade, é de crueldade. Mas a inocência da ocasião não impedia que vez que outra um Mário Severo ( árbitro famoso naquelas priscas eras ) saísse correndo de dentro do gramado para o vestiário com a torcida atrás dele, invadindo o campo, querendo fazer coro para tamborim. Hoje já não se manda mais lamber sabão, se manda para tudo quanto é lado. E pior do que se mandar de dentro dos Estádios, humildes de outrora, luxuosos da atualidade, pragas contidas aos homens do campo, são as pechas que ecoam desde as cabines de rádio e tv, quando se atiram sobre atletas pejorativos adjetivos do tipo pernas de pau, burros, aos treinadores, e insinuações de desonestidades de dirigentes e se espalham não mais pelas arquibancadas mas pelas cadeiras confortáveis. Este descontrole não tem origem, senhores, no povo que habitava os parques de futebol ao tempo em que amanheciam à frente das bilheterias para poderem assistir a um GRENAL nos Eucaliptos ou no Olímpico, munidos de uma marmita, um cigarro e uma goiabada cascão. Se impõe uma reflexão sobre isto que não seja hipócrita. De onde nasce esta rivalidade agressiva que transforma torcidas em grupos violentos ? Enquanto se pensar que isto vem de baixo, e não houver disposição de se debruçar sobre a história para que se faça um ´mea culpa` na parte de cima - na qual também me incluo - a cada jogo o risco aumenta, porque é muito cômodo empurrar para baixo a responsabilidade pelo que se passa no fim da pirâmide.

    Querem saber ? Estou ficando cansado do vtnc. E cada vez que escuto uma opinião errônea e desinformada sobre esta realidade me questiono o que diriam meu pai e minha mãe sobre isto. E sei o que eles iriam dizer:

    VÃO FRITAR BOLINHOS.

    Eu já comprei a fritadeira.

    Saudações tricolores !

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