sexta-feira, 6 de maio de 2016

SE NÃO MUDAR O CONCEITO NÃO ADIANTA MUDAR O PODER. OS GRUPOS SÃO UM MUSEU DE VELHAS NOVIDADES

Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07


 
 
 
 


Quando fora vai mal dentro não vai. Há quinze anos há revezamento no poder por grupos. Todos fracassaram com as suas fórmulas milagrosas que sempre são acenadas quando o outro está governando e fracassa. Sempre que uma situação começa a perder, o que já foi e perdeu entra em ação. O oportunista de hoje é o governo de amanhã. E assim caminha o clube.
É como jogador ruim, sempre o do banco é melhor.

Ocorre que os grupos que se revezam no poder são os mesmos, não muda nada, filosofia, nomes, nada. Para o lugar do RB hoje - ele até que foi uma novidade - tem os mesmos de sempre, os mesmos que já estiveram e não resolveram. São os burros da parábola da pastagem, um puxando para cada lado. Não miram o bem do clube miram o poder. Ai nada dá certo. Prova disto ? Pacheco. Sempre foi um serviçal, um segundo homem, inventado pelo Cacalo, que era excelente, ele funcionava muito bem. É como tu teres na tua empresa um funcionário carente de talento mas que faz serviços pequenos como ninguém e não te rouba, é de confiança. Pacheco, por ser aposentado, acaba arraigando simpatia porque tem tempo para se dedicar ao clube. Depois de 1998 quando acabou a era boa e ele dava certo assim, a maioria dos governos, a partir de Odone no final de 2007, passaram a usar de sua ´experiência` nada sábia e colocaram ele em lugares chaves, fracassou em todos, até no MKT ele teve, e no centenário, imaginem, um horror, se elogiava dizendo que vendia a marca Grêmio - esta marca meu cachorro vende. Atualmente vazou que teve a capacidade de dizer aos atletas numa roda de que tinham ciúmes dele pq era o dirigente que mais tinha viajado no clube ... pasmem. Que título. Amorfo e apático no cargo, sem iniciativa pq desprovido de talento, Pacheco foi engolido por Rui Costa que na verdade foi forçado a comandar diante da omissão do seu comandante. RC agiu por necessidade. Não pode dar certo. Estou citando o nome do Pacheco porque é o cara do futebol hoje, mas ele não está só. Em 2007 quando saí da dirigência ( fui diretor de  93/98 quando saiu nossa equipe e entrou Guerreiro, e voltei em 2005 ficando até 2007 - o Grêmio que conheci vitorioso acabou ali, de lá para cá só um Gauchão em 2010 com Duda ano em que sai do CD, diga-se de passagem ) eu vislumbrava um cenário futuro do tipo, Grêmio sem renovar dirigentes e vivendo do passado. Larguei ali, embora o determinante tenha sido o estado de senilidade do Odone que inventou Brito Presidente e ele queria ir para a Grêmio Empreendimentos ( a tal da empresa que negociou com a OAS e ai paro de falar sobre isto e o contrato Arena ). Deixei de dirigir e em 2010 fui pra casa larguei o CD.
De lá para cá fui exatos 3 jogos na ARENA.

Bem, o problema do Grêmio é que não se deu conta que para que o passe do Douglas dar certo e chegar no Bobô ou no Bolaños para que eles façam gol não começa num coletivo ou num treino.
Começa no vestiário. O gol começa a ser construído fora do gramado.

Não adianta mudar e revezar nomes. Tem que mudar e revezar conceitos.
Simples, indaguem a qualquer um que entenda de planejamento estratégico e ele te dirá:

1. Se o fulano é bom em futebol, coloca ele no futebol

2. Se o fulano é bom em MKT, coloque ele em MKT

3. Se o fulano é bom em finanças, coloque ele em finanças
.....

Não adianta por o cara bom de caixa no futebol e este na caixa, que podes contratar quem tu quiseres que dá errado. Foi-se o tempo que se tinha Pelé e Garrincha e que treinador e dirigente podiam dormir no treino e perguntar no fim do jogo de quanto ganhamos.
Os grupos têm de pensar mais no clube e menos no poder ao bom estilo grêmio literário de pátio de colégio. Prova do revezamento de Fracassados está no reaparecimento de Odone e Chitolina ( Pacheco não é pior do que este) e não duvidem que Chito comece a desfilar pelas rádios doutrinando sobre o ramo.

É isto abs
 
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