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quarta-feira, 18 de março de 2015

Um reforço e o ambiente no Grêmio

O torcedor é passional. Um apaixonado contumaz. Ele é capaz de rir e chorar a qualquer momento. Basta que suas cores sejam elevadas ou diminuídas.

O Grêmio recebeu na semana passada o seu principal reforço para a temporada. Cristian Rodriguez é um jogador de Copa do Mundo (duas), ídolo por onde passou e se junta ao grupo tricolor com status de craque.

Nos últimos dez dias tudo parece ter mudado. De virtual rebaixado no Campeonato Brasileiro que ainda nem começou, o Grêmio já parece ter um time forte que pode vislumbrar algo grande neste ano. Quem transita no futebol sabe que o torcedor é assim.

Estive na Arena no domingo junto dos 25 mil torcedores. O ambiente esta melhor, mais arrumado, mais calmo. E o Grêmio, dentro do campo, melhorou, exatamente como haviam planejado os seus dirigentes. Na hora mais importante do Campeonato o time teria algumas reposições e ficaria mais competitivo. E foi isso que aconteceu. Seguimos tendo que ter paciência. O plano é longo e terá, ainda, muito percalços. Assim é o futebol.

Mas o ambiente melhorou e com ele algumas pedras já estão deixando o nosso caminho.

Vamos em frente.


 
 
 
César Cidade Dias
Ex-Conselheiro e ex-Diretor de Futebol do
Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A CRÍTICA, O CORNETEIRO E OS PALHAÇOS

  Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil. www.facebook.com/cjosias.oliveira



 
 
Crítico analisa conhecendo, faz pelo clube, cobra primeiro dentro, sobe na tribuna do seu conselho, aponta erro. Corneteiro só fala fora, não conhece ou conhece muito superficialmente, na maioria das vezes de ouvir falar, e em regra em cima de resultado ruim, que é o momento oportuno de se fazer ´presente`. Não resiste a cinco minutos de debate sério mas agrada jornalista sensacionalista, que ama o ibope que o garganta dá pelo berro.

O crítico tem curriculum, fez algo ou muito de útil ao clube, o corneteiro nunca fez nada, não tem curriculum, vira folclore. Garganta de teclado. Omisso dentro do clube nunca disse 5% do que fala fora, projeto nem pensar, se apequena no terreiro, se agiganta no terraço.

O crítico não tem momento oportuno para se manifestar. Se manifesta quando há erro. O corneteiro adora gargantear na derrota. É ali que ele se realiza. Ele não pensa no clube, pensa na repercussão que o seu berro terá, e tem orgasmo quando alcança eco.

Os corneteiros ajudariam mais o Grêmio se trocassem de clube. Os críticos constroem algo aproveitável. Estes são imprescindíveis. Os clubes prescindem dos corneteiros que buscam espaços em minutos e tuitadas de fama.

Como cantou David Bowie em Fame = What's your name ? Os Djs conhecem o hit.

Claro, tem jornalista que ama os corneteiros. Dá Ibope. Mas nenhum dos deles ama o clube. Eu acho saudável os Kajurus e Netos, os palhaços são divertidos em qualquer lugar.

Simples.

Abraços.
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