Informam - estou fora
de P Alegre - que Chitolina saiu atirando que aceitava críticas de torcedor mas
não de ex-dirigente ( ??? ).
Pronto, criado o
cadastro para habilitação à crítica.
Por esta observação
surreal é de se indagar: e o elogio aceitaria ?
Ah, claro, o elogio
ele aceitaria de ex-dirigentes, só a crítica que não. Mas quem iria elogiar o
desempenho do futebol neste período ? Pois é.
Não bastasse isto, as
críticas não são pessoais, e sim de condução, de eficiência, ou falta dela.
Nunca se duvidou da integridade e honestidade dele, se duvidou da capacidade (
eu, aliás, desta nunca duvidei também, era incapaz ao cargo ). Ele misturou
tudo e observou com carência de inteligência na medida em que é requisito
básico para ser dirigente o ser torcedor. Cacalo, aliás, repete isto com frequência,
diante das resistências que teria tido no passado quando vice de futebol sob o
argumento de que era ´muito torcedor`.
A declaração é sintomática
e reveladora: ele não estava preparado para o exercício da função que (não)
desempenhou durante todo este tempo e com prejuízo do clube. Ele saiu como
entrou, e, pior, um desastre em Grenais. Para ser esquecido ? Não, para ser
lembrado a fim de que se evitem erros do tipo e que se deixe de entregar a
amadores um cargo de tamanha relevância. Pior do que entregar para amadores, na
verdade, é confiá-lo a neófitos.
Ainda que fora da nomenclatura
de Vice-Presidente, a função que exercia a ela equivalia. Ali estiveram Cacalo,
Koff, Hélio Dourado, Nelson Olmedo, Galia, entre tantos. Trata-se de um lugar
que deve ser entendido como ´de respeito`, ao menos em nome daqueles que ali
estiveram e tantas conquistas nos deram.
O interessante de
observar é que na gestão Odone ele criticava o futebol da manhã à noite e em
todas as rádios, mas pela linha esposada podia, afinal, não era então
ex-dirigente.
Fui crítico da
entrega a ele daquele ´bastão`, desde o início e exerci esta crítica mesmo nas
raríssimas vitórias que tivemos, porque tinha a convicção de que com ele
chegaríamos ao fim da gestão da forma que chegamos. Acertei, em que pese nunca
ter torcido pela tese, até porque o Grêmio é infinitamente maior do que nós.
A saída de Chito não
consertará os estragos havidos.
- nem irá autorizar a
se pensar de que agora vai, até porque estamos no final do campeonato e o
trabalho foi inúmeras vezes recomeçado, face tantos erros cometidos -
Mas evita danos maiores.
Saiu, pena que tão
tarde. Mas, já dizia o sábio ditado popular, antes tarde do que nunca.
Abs