quarta-feira, 27 de março de 2013

ALÔ ALÔ PERIFERIA AZUL ODONE MARLEY CANTOU !




ALÔ ALÔ
PERIFERIA AZUL ODONEMARLEY CANTOU !
O SAMBA DO CRIOLO DOIDO AGORA COMEÇA A TROCAR DE LADO E É COM PERIFERIA VERMELHA. OUÇAM ...ELES TAMBÉM CANTAM




1. PERIFERIA AZUL. UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS. Odone rompeu o silêncio. Passeou solitário por jornal, tv e rádio, tudo de uma emissora só. Sintomático. Mas cantou até ter que sentar e explicar. A foto em ZH é reveladora. Odone gesticula e explica, Koff sério, com semblante cobrador escuta com ar de ´reprimenda`. A técnica do canto só encantou os cabos eleitorais. Ai, sem ter  mais  o  que  dizer, vem   a   pérola:  “ quem ataca é a periferia - que seria, segundo fica claro na matéria, os assessores da Presidência ”. Odone já foi bem mais inteligente. Ao atacar a periferia esqueceu-se que as ´vozes` que mais se levantaram a seu favor foram exatamente a da sua ´periferia` e que passa meio longe dos assessores que teve, alcança até ex cônsul ferido. Mas de toda a Odonegaiada o que se viu no suco do caldo foi a frase, também estampada na reportagem.

 “ Se o contrato é bom ou ruim para o Grêmio  ninguém falou, o importante é buscar saídas ”.

1.1. SE FOSSE BOM NÃO SE FALAVA EM ACHAR SAÍDAS ! PERIFERIAS A FAVOR E CONTRA, UNAM-SE !

Outra clareza linear dos últimos dias brota da própria OAS que ADMITE renegociar .... Neste ajuntamento, todo o Grêmio, unido, busca saídas ... ! Bem, ouvimos Odonemarley cantar...mas já parou, foi só as contas serem aprovadas. Bom, eu nunca tive dúvidas que seriam, quer porque nunca se pôs dúvidas sobre elas quer porque depois que aprovaram as contas do ano 2000, nunca mais haverá rejeição !

Porém, ai ai porém, há um caso diferente ....não há mais o que falar sobre as maravilhas do contrato depois disto, salvo que Koff tinha razão - e sua periferia também - em fazer barulho: não fosse o barulho, se se quedasse inerte, ficaria o dito pelo não dito. O barulho da periferia contra foi maior do que a ´a favor`. Por sorte. E, ei, adoradores do contrato - a perferia a favor - percebam que chegaram ao fim suas teses. Que parem de babar ovo da OAS porque o nosso time é o Grêmio. Os ultimos dias impõe que se dê um STOP na vazia sustentação de que o contrato é maravilhoso. Na verdade esta ponderação era defensiva à gestão, faz parte daquela teoria: tudo que os nossos fizeram foi ótimo. E que o Grêmio, unido, busque as saídas e renegocie.

2. PERIFERIA VERMELHA. Li WC por indicação de amigo durante a fisioterapia de hoje ( malditos joelhos ) e que me chamou  a atenção para uma frase do CroCo ( Cronista Colorado )  ao responder um leitor. A frase dá conta de que a mídia não falaria mais da questão INTER e AG porque os vencidos dos vermelhos não teriam mais resistido ao contrato por lá - contrato que, por sinal, WC exaustivamente sustenta ser maravilhoso..... Epa opa epa opa, li direito ? Esfrego os olhos .... Mas ele não tem lido Roberto Siegman ?

2.1. Mas talvez a estas alturas deve ter lido o CP com as declarações de VITÓRIO PÍFERO sobre as MARAVILHAS do contrato Inter e AG. Esta parceria que começou com a mídia inteira chamando a construtora de picareta, vigarista, malandra, sem palavra ..... ainda vai dar muito o que falar ....
Vamos, agora, sentar, e ouvir o reggae deles, ou samba do criolo doido.


 @cajosias face C JOSIAS MENNA OLIVEIRA


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terça-feira, 19 de março de 2013

Arena o preço do pioneirismo passa pelos ônus do amadorismo. O negócio, o comando e EKA.



1. O NEGÓCIO ARENA E O PIONEIRISMO. Já se vão milhares de páginas e discursos sobre o negócio ARENA. O que não se diz é que com todos os seus percalços, solavancos e tombos, a ARENA GRÊMIO está sendo a cartilha, o livro dos mandamentos para os outros que se meteram ou se meterem a construir novos estádios ou remendar os seus com parceiros. O Grêmio, de novo, pioneiro, gostem ou não. Falhas, problemas, contornos e soluções que, certamente serão encontradas, estão sendo ´espiados` - os primeiros - para ´copiarem` - os segundos. O Grêmio paga o preço do pioneirismo. E normalmente ser o primeiro é mais caro: dá muito mais trabalho. Perguntem ao poeta. O Grêmio foi pioneiro na arte de construir e os reds na de remendar. E se lembram como carinhosamente a mídia se referia à AG? Malandros, vigários, sem palavra, picaretas, até a Presidente veio de carteira em punho! Ou to errado?

2. O NEGÓCIO ARENA E O AMADORISMO - ODONE. Quem nunca fez o que nunca ninguém fez corre o risco que corremos e paga o preço que estamos pagando. O Grêmio foi apressado, pecado cometido por quem é desbravador porque ele não sabe ao certo o que vai encontrar pela frente. Houve amadorismo nosso? Sim, muito, até a precipitada inauguração, ainda que tomada pelo componente da vaidade do ex Presidente que se mataria caso não cortasse o laço. Ele foi ´amador` e juvenil na sua ânsia conquistadora, foi personalista e deveria ter a grandeza de pensar mais no clube do que nele, mas eu pergunto: QUEM SE LEVANTOU CONTRA ISTO E OU FEZ ALGO DE FATO PARA IMPEDIR O DIA 08.11.2012 ainda que com o risco da ´claque` do CD se esticar em vaias (ah isto tem muito lá... muito... e faz anos...)?

2.1. EKA.  Mas não ficou por ai. EKA foi um tópico amador. Mas não por culpa dele. Querem ver? Olha vou falar com total desprendimento e à vontade. Pessoalmente tive uma profunda decepção com ele (eu e muitos, AVM tb, CCD...) em assunto passado e superado mas nunca deixei de elogiá-lo quando entendia que merecia. Aliás, reconheço a abnegação e obstinação dele no projeto e sua importância. Mas o Grêmio todo foi amador com ele. Vejam bem, o Grêmio tratou amadoristicamente do tema e EKA embarcou nesta, em que pese perseguindo a função, desejo legítimo. EKA era, ou é, diretor de informática no TRT. Ingressou no Clube pelas mãos de Fachin para o CD e seu primeiro cargo foi diretor de Obino em 2003. Sua especialidade? Informática. Formação engenheiro, mas, engenheiro eletricista - o que vim a saber há pouco, sempre achei que era cívil. Ganhou o título de Engenheiro do Ano de uma entidade de classe mas à evidência que não foi por algum trabalho vinculado à sua função no TRT e tampouco por alguma contribuição no ramo de sua formação, engenharia elétrica. O título veio, óbvio, pela sua visibilidade ganha no projeto ARENA. O futebol dá uma projeção estupenda. EKA não tem nenhuma formação de construção, em obra, o no ramo da engenharia civil.  Ah, viajou muito, visitou várias ARENAS, etc, etc, mas isto não dá escolaridade, não dá experiência, e muito menos ainda autoriza qualquer graduação no assunto. Até porque as visitou depois de prontas então nem dá para comparar com um ´rábula`.  Formação de negociador também não possuía... E não possui. Mas a responsabilidade, a culpa, não é dele. O Grêmio superestimou a capacidade dele e lhe incumbiu de tarefas acima de sua capacitação e praticamente sozinho. O Grêmio não mediu isto e lhe empurrou aos lobos como quem diz = te vira nos 30! É contigo, vai que é sua! Não é culpa dele. O Grêmio lhe sobrecarregou de uma tarefa para a qual não tinha preparo, em que pese ter toda a obstinação do mundo. Leal, honesto, dedicado, até didático, vez que outra, EKA bateu escanteio e cabeceou e o clube lhe deixou espernear solitário enquanto Odone desfilava tal qual um guia de city tour pelo canteiro de obras. Enquanto EKA acompanhava o erguimento dos estádios com ´especialistas` de avantajado curriculum no setor, e ampla experiência, sem um suporte eficiente ao seu redor, o Presidente sonhava com o 08.11.2012. Mais ainda. EKA não tinha e não tem formação de ´negociador`. Ele foi indo e foi. Tivesse o Grêmio, sido profissional, EKA seria um intermediário entre os trabalhos e o clube, executiva e CD. E junto com ele, ou para fazer o que ele não podia ter sido incumbido de fazer, ai sim, uma empresa especializada com pessoal capacitado para mirar a obra e negociar o contrato. Isto seria profissional. O Grêmio, talvez por ser pioneiro, pensou mal o acompanhamento da ARENA escalando apenas EKA para isto. No final das contas o que se vê são questionamentos sobre a conduta dele, uma timidez constrangedora nas entrevistas para esclarecer o que não se pode justificar, até nas bilheterias há problemas, e ele está de novo frente aos lobos que nem porteiro de boate: explicando. A propósito, de se frisar, sozinho mesmo, porque nem sei quem são os demais componentes da GE. No episódio avalanche e no desastre contra o Huachipato ele se disse surpreso. Eu no lugar dele também ficaria. Tivéssemos profissionais de estofo contratados para o acompanhamento o episódio não aconteceria - e a GE não tinha ninguém com esta escolaridade - e se acontecesse EKA viraria para o responsável e meteria o dedo na moleira dele: qualquié cara?

3. E A TAL MATURIDADE? Bem, isto tudo também faz parte do pacote ´preço` que se está pagando pelo pioneirismo. O problema é que olho para o G, penso na Executiva, miro no CD, e ainda vejo distante a maturidade para o trato das coisas mais delicadas da entidade. Hábito antigo no clube, comum a praticamente todos os governantes, virou vício no CD. Todo o governante tem uma claque, que segue tudo o que pede. Lembra os versos (os mais novos não devem conhecer a história) ao tempo da ditadura: “ o patrão mandou botá whisky na feijoada dá-le macacada dá-le dá-le macacada ( atenção não é racismo ... ) o patrão mandou cantar com a língua enrolada everibody macacada , everibody macacada .....” Quando o patrão fala, a claque levanta, aplaude, assovia. Se alguma voz se ergue contrária ao que o patrão ´sugeriu` é abafada, há vaia ensurdecedora, um constrangimento de pátio de colégio. Diego Casagrande foi contrato o aditivo. Foi vaiado. Nestor Hein idem idem. Diego Casagrande foi CONTRÁRIO ao aditivo. Foi vaiado. Nestor Hein idem idem. Ambos de grupos de apoio ao Patrão. O que dizer dos demais? Nem pensaram, quanto mais falar.  Pois é, ainda falta muito para chegar na tal maturidade. Por estas e outras é que este ´papinho`... Ah mais o CD aprovou então estava tudo ok... Pois é.

@cajosias face C JOSIAS MENNA OLIVEIRA


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quinta-feira, 7 de março de 2013

Noite de rock and roll no Zéquinha e na Arena




1. NO ZÉQUINHA - Goodbye Sir Yellow Brick Road

Quando comprei os ingressos para ver com minha cara metade o Show da Tia Elton John jamais imaginei que, numa 3a feira, pudesse haver jogo pela LA. E lá se vão meses que adquiri. Mas houve. Sem escolha - e até porque parece que show do Grêmio vamos ter seguido e do Rocket Man talvez nunca mais por aqui - me fui ao Zéquinha. De radinho de pilha e fone poderoso de ouvido. A borracharia do Chico colorado Noveletto serve para shows perfeitamente.

Com pontualidade quase britânica Sir Elton John subiu ao palco a rigor e de óculos azuis - vestia azul, preto e branco. Como um Lorde não faria se curvou diante dos súditos e, simplesmente tocou e cantou e iluminou. Voz impecável, teclados irreparáveis, banda competente, com um guitarrista excepcional, e a tradição de back vocals de sempre. Foram duas horas e meia de encantamento puro. A plateia brincava, dançava, sorria. Alguns choraram, outros em devaneio balançavam solitários ...afora, claro, os bons loucos de costume, que não incomodam. Foi divertimento, descontração, e emoção. Éramos todos velhos conhecidos. Faltou Nikita, faltou Lucy in the sky ... mas ninguém consegue cantar todo o seu repertório em menos de três dias ... nem ele. A elegância desfilava num púlpito do rock pop. Incrível como ele mistura o espalhafato do vestuário da estrela, com a discrição do artista. Sir Elton é sobretudo um valente. Numa época em que ser homossexual era proibido e se acendiam fogueiras para esta minoria, com uma Igreja homofóbica e censora no seu apogeu, ele assumiu sua condição e se impôs a um mundo hétero preconceituoso e nojentamente discriminatório. Um vencedor. Foi um privilégio estar entre 15 mil pessoas numa noite inesquecível para .... reverenciá-lo ... e receber a sua reverência. Éramos 15 mil, mas parecia que só havia nós .....eu, a minha cara metade e dois casais de amigos. Vá bem Sir Yellow Brick Road.

2. NA ARENA - ROCK AND ROLL PURO COM MAESTRO CLÁSSICO E NEGRO !

Levei o radinho de pilha e colei o fone no ouvido, escandalosamente grande, mas o suficiente para abafar o barulho do espetáculo se fosse preciso. Programei ligar a partir do inicio de 20 em 20 minutos e sempre no intervalo entre uma e outra música .... paguei para ver e ouvir a Tia cantar, não falar ... Mas ela estava econômica no que importava menos, falar, eram beijos e e thanks, e produtiva no que se esperava - cantar. Impressionante, e com os testemunhos de @bellana e @fabioirigoite, liguei 4 vezes e 3 delas exatamente na hora do gol. Todos nossos.
Em casa, relaxado, curti o que pude do jogo, fui à internet, devorei o jogo não visto. Não preciso falar mais do que já foi dito. O Grêmio não jogou tanto quanto contra o Flu mas como eu imaginava muito mais, mas muito mais mesmo, do que contra os Patos. E rolou puro Rock and Roll na ARENA também. Barcos era puro Led Zepellin, Vargas de Jimmy e ele de Plant. Posso escalar um roqueiro em cada posição mas tem uma, ah tem uma, que o cara é mais que um guitar man ..... O maestro Zé Roberto foi um autêntico Isaac Karabitchewski.

E estamos conversados !

                                             @cajosias Face C JOSIAS MENNA OLIVEIRA


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