sexta-feira, 27 de abril de 2012

Pouco a dizer em meio a porcas, parafusos, sacos de cimento e pregos no canteiro de obras do rival, É GANHAR OU GANHAR

É GREnal. E, convenhamos, a obrigação de ganhar este é nossa. Não tem outra. Não se diga que estamos com toda a força, não, isto não seria verdade, a perda de Kleber, o nosso diferencial - interessante o Palmeiras nunca mais se acertou desde a saída dele - nos colocou quase no lugar comum. Mas o adversário, e isto é inescondível, afora o fato de não contar com a sua melhor escalação, mira, inevitável que se reconheça isto, a LA e somado à ela seus desfalques são em maior quantidade. Não há a desculpa de que o jogo é fora, clássico é clássico, como dizia o filósofo Jardel - e vice-versa, completava - até porque já vencemos lá, e quando a rivalidade ataca não há esta tão decantada vantagem, ainda mais se considerarmos as já conhecidas circunstâncias e que a nossa barulhenta e fiel torcida não se entrega nunca, é valente e leal, fiel e corajosa, e não teme o campo adverso: então o time não pode vacilar. Se eles perderem o jogo vão ao RJ enfrentar o FLU e o ano continua. Se perdermos o prejuízo é maior. Agora é que vamos ver o Luxa e suas estratégias, agora é hora de ver o preparo, a concentração, e tudo que jogo a jogo temos visto menos do que gostaríamos. O melhor jogo do Grêmio este ano foi um GREnal, com Roger, e Luxa está sim devendo este jogo diferenciado que até agora, principalmente pelas fragilidades dos encontros pelo gauchão, não apresentou. O GREnal é o diferencial e tem de ser o diferente. Sair do Olímpico para o Beira Lago com esta incumbência e tarefa, não que seja fácil, é sobretudo uma imposição. 

O time nos deve esta, o Luxa nos deve esta, a direção nos deve esta. E hora de nos pagar. 

A semana foi de paz, as criticas amainaram, não houve corneta, não houve cobranças ao menos excessivas, há isto sim uma grande expectativa e estou convicto: vamos ganhar...temos que ganhar ! É assim que vamos atravessar o bairro, encarar porcas, parafusos e cimentos espalhados no canteiro de obras do rival 

É o que se espera. Não há muito o que falar, é ganhar ou ganhar.

@cajosias Carlos Josias

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Tcheco e a torcida

As estrelas costumam entrar em campo no futebol. No Olímpico monumental invadem também as arquibancadas. Muito se fala na vantagem que é jogar em casa, mas poucos clubes tem a força que o Grêmio tem. Não estamos falando de decisões, onde lotar estádio e ouvir a torcida do time da casa cantar é comum. Estamos falando do dia-a-dia. Que outra torcida canta 90 e poucos minutos em jogo de campeonato estadual, onde o time entra só pra cumprir tabela?

Aqui é assim: “Treino é jogo e jogo é guerra!”... Jogador que não entende isso não pode jogar no Grêmio. Jogador que não tem alma, que não se doa, que tem medo de carrinho não serve aqui. Aqui nos pampas o jogo é pegado. Não confundam com violento, tem muita diferença. A batalha é aguerrida, o espírito farroupilha povoa o mítico Monumental. Quem entende isso, incorpora e respeita tem lugar cativo no campo de batalha e no coração dos soldados da arquibancada.
Quem leu o texto anterior pode ter ficado confuso com a comparação entre Hércules e Tcheco. Ao falar do misticismo que envolve o Olímpico, as coisas devem ter ficado mais claras. Hércules nunca foi unanimidade, sempre duvidaram de sua força e aos poucos ele foi provando que era o filho de Zeus e que caminhava em busca da imortalidade. Tcheco nunca foi unanimidade, sempre batalhou para vencer os críticos, jogou cada jogo como se fosse o último, mostrou que era filho daquele lugar e que queria a imortalidade. Mais claro agora?! Bom vamos seguir então...

“O jogador não tem dimensão e nem noção do carinho que a torcida tem pelo jogador, e eu não tenho essa noção.”

Tcheco foi aos poucos conquistando a torcida mais apaixonada do Brasil. Mostrando que era mais um apaixonado, que via o mesmo que nós e queria o mesmo. Ele buscava colocar o Grêmio no seu devido lugar, devolver-nos a imagem de campeão, de intocável, de feitos INACREDITÁVEIS. Quando se tem os mesmos objetivos fica difícil os caminhos não se cruzarem, as trajetória não se tocarem e por fim formar uma mesma reta.

A torcida foi vendo um pouco de si no Tcheco e Tcheco vendo a ele mesmo naqueles guerreiros da arquibancada. Tcheco demonstrava seu carinho pelo clube a cada gol, cada vitória a cada derrota. E a torcida aos poucos foi demonstrando seu carinho a cada treino, cada jogo, cada decisão. No fim já sentíamos como se tivéssemos um torcedor comandando a equipe tricolor. Era assim que te víamos Tcheco, um elo entre a arquibancada e o campo. A prova de que o Grêmio não é apenas uma equipe de futebol, é um todo. É o misticismo que envolve o Monumental, é a garra... É mais amor que técnica. Talvez ele tenha se tornado tão importante para torcida, porque veio em um momento difícil e nos devolveu a esperança, mostrou que o espírito do Imortal estava lá e sempre estaria.

Aline: Se houver, qual a diferença entre o carinho que recebes da torcida do Grêmio e do Coritiba?

Tcheco: “A torcida do Coritiba é muito carinhosa comigo, tive sempre uma relação boa com os torcedores do coxa. Mas minha passagem no Grêmio foi muito marcante, por isso a relação da torcida comigo é muito forte em termos de demonstração de carinho.”

Aline: Tcheco, você acredita que o Grêmio já tenha encontrado um substituto para você na linha e no coração dos gremistas?

Tcheco: “O jogador não tem dimensão e nem noção do carinho que a torcida tem pelo jogador, e eu não tenho essa noção. Mas acho que jogadores melhores que eu o Grêmio já teve e tem, mas tem que dar tempo pra eles também, o futebol é muito dinâmico, sempre troca de jogadores, por isso tempo é necessário pra jogador se tornar importante, como o Victor.”

Aline: Alguns jogadores dizem que sequer escutam a torcida devido a concentração no jogo. Você concorda, ou acha que o peso da torcida no Olímpico faz diferença?

Tcheco: “Realmente a concentração é grande mesmo, adrenalina é grande também, e você esquece realmente que em alguns momentos o estádio está lotado. Mas isso é em alguns momentos, porque quando a bola sai pra escanteio, ou a torcida vaia o outro time quando o outro time está com a bola, ou o time está pressionando e a torcida apoia mesmo, ai você pode ter certeza que qualquer um sente a força da torcida.”

Aline: Quando você foi ao Olímpico, jogar o Campeonato Brasileiro pelo Coritiba contra o Grêmio, o que você sentiu? Você esperava a reação que a torcida teve? Como é estar do outro lado?

Tcheco: “Eu fui primeiro com o Corinthians, fazia 3 meses que tinha saído de lá, eram 30 minutos do segundo tempo o Mano chamou eu e o Paulinho, e só tinha uma substituição. O Mano disse: tô pensando em fazer isso e tal, tô pensando em colocar um de vocês dois. Aí eu disse: então coloca o Paulinho que é melhor. Não quis entrar naquele jogo porque tive opção, sei lá porque fiz isso. Mas pelo Coritiba eu ia entrar jogando, foi diferente entrar pelo vestiário contrário do de costume, não imaginava aquela recepção também, me emocionei. Mas depois do jogo, fui pro doping e entrei no vestiário, cumprimentei todos, fui na sala de entrevista, parecia que eu jogava lá ainda, só tinha dado um tempo e voltado, todos me receberam bem lá, como disse antes do jogo, estava voltando prá casa, e realmente era como me sentia.”





Aline Remus, Gremista desde sempre. @alineremus

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segunda-feira, 23 de abril de 2012

MAKTUB

Imagem editada. Fonte: tchecoeternocapitao.blogspot.com.br
Anderson Simas Luciano, mais conhecido como Tcheco, nasceu em Curitiba-PR aos 11 de abril de 1976 (aliás, abril é um mês de gente boa não é?!). Piadas a parte, se eu não começasse esse texto com bom humor, seria difícil estar falando do brincalhão Tcheco. Reza a lenda que Tcheco nasceu destinado a ser grande. Como Hércules, parece que Tcheco almejava a imortalidade e para tanto seu destino era o sul do país. A profecia começou a se cumprir cedo, quando graças a vizinha gaúcha o até então Anderson incorpora o “tchê” e passa a ser chamado de Tcheco.

Sua jornada futebolística tem início no Paraná Clube em 1994, mas sua estréia só aconteceria dois anos depois, foi campeão paranaense em 1997. Entretanto as forças do universo conspiravam para que ele cumprisse sua saga e em 1998 Tcheco vem ao Rio Grande do Sul, mas para jogar pelo Esportivo. Sim, ele jogaria na serra gaúcha, mas ainda não entendiam que deveria ser a pré-temporada. Assim Tcheco retorna ao futebol paranaense, volta para o Paraná onde ingenuamente não o aproveitaram mandado-o como empréstimo ao Malutrom-PR. Lá foi peça fundamental para que a equipe subisse ao equivalente a série C do brasileirão na Copa João Avelange. Em 2002 Tcheco é contratado pelo Coritiba onde foi campeão estadual em 2003. No mesmo ano vai ao futebol Árabe, para empilhar uma série de taças pelo Al Ittihad. Tcheco volta em meio a polêmica entre Santos e São Paulo na disputa pelo jogador. O primeiro levou vantagem, mas Tcheco em meio a lesões não teve uma boa passagem pelo time e volta para o futebol Árabe.
"uma vez que joguei contra o Grêmio pelo Paraná Clube, eu me perguntava se um dia eu iria chegar num time como esse, consegui e foi lindo.”
Demorou, mas finalmente Tcheco é contratado pelo Grêmio e em 2006 pisa em solo gaúcho, talvez sem imaginar que caminhava para imortalidade (MAKTUB). O Grêmio vivia um momento conturbado, ano de sua volta a série A do campeonato brasileiro (lugar de onde deveria sim ter saído, para se tornar além de Imortal, épico). Tcheco se tornou o meio-campo e regente da equipe. Foi fundamental na conquista do Campeonato Gaúcho daquele ano, que teve um gosto especial. No ano em que o co-irmão “nasceu”, o Grêmio foi campeão em sua casa. Ainda como peça chave,Tcheco ajuda o Grêmio a chegar a Libertadores de 2007 (que será um capítulo a parte). Em 2007 o capitãoTcheco ergue a taça do estadual novamente.

Em 2008 Tcheco volta ao futebol Árabe, para tristeza e desespero de uma nação. Mas no fundo todos sabíamos que a história do capitão e do Imortal havia apenas sido interrompida. Desta vez a passagem pela terra dos shaks foi rápida (6 meses). Queremos acreditar que o coração tricolor pesou, e assim ele retornou para casa. Hércules, continuava sua jornada enfrentando minotauros, “deuses” e “semi-deuses”. Mais uma vez conduz o tricolor gaúcho ao seu lugar: a Libertadores da América. Para nós 2009 foi um ano aquém do esperado, mas tínhamos um coração tricolor a pulsar nos gramados, havia esperança, havia raça... Lá estava o capitão! Contudo, no final de 2009 Tcheco já não era unanimidade. E para descrença da torcida, em novembro de 2009 se findava a “Era Tcheco”. Será?! Bom, isso discutiremos mais adiante. No ano de 2010, Tcheco estava no Corinthians, mas não era do Corinthians, jamais seria. Ainda em setembro de 2010 Tcheco volta ao Coritiba e permanece lá, onde pretende encerrar sua carreira ao fim do campeonato paranaense do presente ano.


Quem olha a pura e simples história pensa: Então Hércules se perdeu no caminho? A profecia estava errada? Não seria Tcheco destinado a imortalidade? Enganam-se os que se perguntam isso. Ele chegou onde poucos conseguiram, chegou ao coração da torcida do Imortal, se firmou em um patamar de difícil compreensão. É hoje mistura de mito, lenda... O idolatrado Tcheco chamado de “capitão sem títulos” pela torcida do co-irmão. O que prova o quanto o conjunto Grêmio+Tcheco+Torcida tricolor os perturbava. É difícil entender como mesmo sem ser campeão da América, sem ser campeão do mundo Hércules pode ter vencido, mas venceu.

Aline: Você sempre sonhou em ser jogador de futebol ou alguma outra profissão dividiu seu coração?

Tcheco: “Sempre sonhei ser jogador, só me via assim, mas se não fosse jogador eu gostaria de ser bombeiro”

Aline: Lá, no início de sua carreira, algum dia tu imaginastes que iria para o futebol gaúcho?

Tcheco: “Joguei um mês no Esportivo de Bento Gonçalves. Mas uma vez que joguei contra o Grêmio pelo Paraná Clube, eu me perguntava se um dia eu iria chegar num time como esse, consegui e foi lindo.”

Aline: A emoção de fazer um gol, foi a mesma em todos os times que jogastes?

Tcheco: “Não, cada gol tem uma emoção diferente. Acho engraçado quando as pessoas falam que eu comemorava os gols com cara de choro, mas esses gols eram de uma importância que não tinha tamanho, ou na Libertadores ou nos jogos importantes do brasileirão que ficamos com o vice-campeonato. E em cada gol é realmente uma emoção diferente, ainda mais num lugar que você gosta e se identifica, como era eu aí, assim como no Ittihad teve gols emocionantes e importantes, e como no Coritiba também, tudo depende da importância do jogo.”

Aline Remus, Gremista desde sempre. @alineremus
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Explicando como tudo começou..

Sei que vocês querem saber sobre a entrevista com o Tcheco, mas primeiro eu gostaria de explicar:

Como muitos sabem, não sou nem de longe jornalista ou integro esse meio, mas sempre gostei de escrever. Mesmo jamais tendo ingressado na área literária, sempre imaginei que um dia eu escreveria algo que agradaria a muitos. Ainda espero escrever algo revolucionário, mas vou guardar isso para a redação científica. Pois bem, o dia de agradar a milhares com minha redação chegou.
Confesso que as vezes sou um pouco mimada demais pelo nosso “chefe” no blog. O mimo da vez: falar sobre o Tcheco. Esse é meu presente de aniversário mais do que especial. 
Tcheco, gentilmente atendeu meu pedido e concedeu uma entrevista por e-mail. Dono de uma simpatia e carisma inigualável, mostrou mais uma vez porque é ídolo, mesmo sem títulos de expressão pelo Grêmio. Devido sua aposentadoria, faremos então uma homenagem ao nosso eterno capitão.
Uma prévia do que virá:
Rapidinhas:
Ídolo: “Zico”
Melhor jogo: “Final da Copa da Ásia em 2005, fomos campeões e o jogo entrou pra história da Ásia e com certeza minha.”
Lugar preferido: “Minha casa, praia e Nova Zelândia”
Uma tristeza: “Não ter ganho os títulos importantes no Grêmio, tristeza grande, dolorida.”

Aline Remus, Gremista desde sempre. @alineremus

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O Grêmio no geral


Hoje em dia no Grêmio, quando falo no Grêmio falo no geral ( clube, diretoria, conselheiros, torcedores e torcedores de redes sociais), pois, está cada vez mais difícil expor ideias e conceitos. Se uso uma rede social para falar simplesmente que não gosto ou preferiria uma banda em vez de outro som qualquer para inauguração da Arena do Grêmio, posso ser taxado de preconceituoso e mal informado, pois, posso errar a definição do outro grupo ou cantor que não conheço, ou seja, se eu gostar da banda A e não gostar da banda B, estou sendo preconceituoso com essa última banda (ou cantor).

Mas o mais corriqueiro no momento é “você” ser chamado de corneteiro. Isso já virou clichê, fazer um comentário que vá de encontro a outra teoria de certos torcedores faz de você uma pessoal que não apoia o clube, sempre negativo, sempre do contra mesmo o time ganhando, mas eu pergunto, onde está escrito que mesmo o time ganhando preciso sempre concordar com tudo. Não é porque o time ganhou que preciso achar que está tudo uma "maravilha" ou que o time está pronto para embates mais fortes, se você pensa assim, é pesamento pequeno, penso sempre em melhorar e nunca se acomodar.

O que está faltando ao torcedor é um pouco mais de senso crítico, não acredite em tudo que leia, mesmo o que estou escrevendo aqui, seja crítico, mas por favor, na hora de criticar, seja, coerente, e tenha embasamento para criticar e não um simples “corneteiro”. Outra coisa irritante nas redes sociais é quando alguém acha que o torcedor não tem capacidade de discernir projetos, ou seja, só consegue fazer uma coisa de cada vez, tipo: "o torcedor precisa pensar em time e não na inauguração da Arena, queremos título”. Agora eu pergunto, o que uma coisa tem a ver com outra? Será que em toda sua capacidade você não consegue separar as coisas, não consegue projetar um time para ser campeão e ao mesmo tempo pensar mais adiante...é só não misturar e debater os assuntos, um não inviabiliza o outro, pois, ambos estão ligados a grandeza do Grêmio.

Mas é isso, críticas são sempre bem-vindas desde que sejam críticas, pois, o Grêmio 100mil não pertence a nenhum grupo político, não tem preferência por movimentos, não tem rabo preso, não abaixo a cabeça para receber favores ou privilégios, sou sócio e não dependo de ninguém lá de dentro do Grêmio e nunca vou depender não importando quem estiver no comando, pago minha mensalidade, vou ter meu lugar na Arena e vou continuar escrevendo o que quero sem medo. O importante é que você torcedor, saiba que aqui o mais importante é o CLUBE, pois, estamos aqui para “colocar” para o torcedor o que pensamos sobre tudo que envolva o Grêmio, e você torcedor, você lê, e faça sua própria análise, se concordar com nós, bom, senão, sem problema.
@gremio100mil minha religião, minha política é o Clube


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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pilantragem, cadeia, coisa de colorado, pimenta, colírio e coisa de louco !


O sempre incrível site do Ducker: com o título UMA HISTÓRIA REAL DE R10 – Howard Hughes A FELICIDADE, A VILA E AS PROSTITUTAS ?

http://www.ducker.com.br/Coluna.htm

Nos blogs Gremistas, normalmente, claro, e maciçamente, óbvio, de acesso da nossa torcida, os que comentaram o fizeram de maneira ponderada.

Entre tantos enxugamentos, o que nos honra muito, o blog do Hiltor Mombach publicou o mesmo artigo. Abaixo a coluna e chequem, por favor, os comentários.

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/hiltormombach/?p=10166

Pois fui alvo de autêntico apedrejamento de colorados. O que me gratifica muito, diga-se de passagem. Entre tantas expressões desairosas lá registradas, as mais educadas davam conta de frases do tipo = pô que mágoa heim ? = pô que raiva cara ... pô que mágoa ....

Nada como um dia depois do outro. Não era só da trairagem de um que nos queixávamos, e sim do caráter de ambos e, claro, da burrada autêntica que Odone cometeu ao oportunizar o mico daquele tipo.

Pois veio o dia seguinte:

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5724431-EI5030,00-Irmao+de+Ronaldinho+Gaucho+e+condenado+por+crimes+financeiros.html

1.1 OS PRECEDENTES DOS IRMÃOS não são contemporâneos apenas como este episódio e a CPI DO INSTITUTO RONALDINHO GAÚCHO. Pouco antes de se mandar para o PSG R10 jogou uma laranja ou tangerina pela janela e derrubou um garoto que andava de skate que quebrou o braço. Interceptado apresentou a CNH. Ai se descobriu que era ´comprada`. O caso foi parar na Polícia e no Ministério Público:

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2001/02/ronaldinho-na-mira-do-ministerio-publico-41238.html

Não faz muito e Assis teve condenação cível num caso envolvendo um arquiteto cuja sentença foi mais do que um mandamento foi uma CHINELADA pública. Mas a vergonha passa longe dos dois.

2. COISA DE GREMISTA ? Pois agora entre tantos comentários vermelhos, leio um que se refere ao caso como COISA DE GREMISTA.

Esta foi brutal. Hilária. Me atirei no chão diante tamanha estupidez e ignorância. Confundir a atitude de um atleta, ou ex atleta, de um clube com a sua imensa e apaixonada torcida, seja para lá ou para cá, antes de ser ignorância, deselegante, deseducado e grosseiro é, na verdade, uma baixaria que só pode ser cometida por quem pensa dos outros aquilo que é capaz de servir para si.

Fosse assim estaríamos autorizados a pensar o mesmo para lá entre tantos outros fatos os abaixo:

2.1 CASO DIDI. Centroavante que no aniversário da esposa lhe presenteou com um garoto de programa, ele mesmo se travestiu de mulher, não pagou o ´prostituto`, e o aniver acabou em facada e polícia = COISA DE COLORADO ?

2.2 CASO ENCISO. Enciso saiu de Porto Alegre com um IP sobre ESTUPRO. Seria = COISA DE COLORADO ?

2.3 INTER TEVE UM ATLETA que se envolveu com a filha de um conselheiro que lhe jurou de morte. O cara fugiu de Porto Alegre, parou em Minas e nos jogos aqui ele nunca vinha. COISA DE COLORADO ?

2.4 INDIO. PÓS BALADA .... esfaqueado ... hospital ... polícia .... = COISA DE COLORADO ?

2.5 HIERRO. Líder de torcida organizada enfiou no ânus artefatos, fez de tudo e com todos, esfaqueou, está na cadeia ( está ? ). COISA DE COLORADO ?

2.6 NELSINHO BATISTA. Por muito menos do que os irmãos Moreira aprontaram foi execrado e querem ver o diabo por lá...menos ele... = COISA DE COLORADO ?

Senhores, pimenta e colírio. Coisa de louco. 
@cajosias face C JOSIAS MENNA OLIVEIRA
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quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Jogo - pitacos políticos e a máxima da piada = E SE GANHARMOS ?

1. O Grêmio repetiu ontem o que vem fazendo desde o inicio do ano. Exceto pelo GREnal. Jogando sem convencer. Ganhou, é verdade, mas não basta ganhar tem que convencer. Só ganhar sem jogar bem vez que outra ocorre o que ocorreu contra o Caxias e contra o Pelotas, perde ! Tem gente que acha que isto é corneta, ok, é porque não tem a menor noção conceitual de crítica e quando a exerce corneteia, tiram os outros por si ou é pura ignorância, no sentido literal do termo, não o use de forma pejorativa. Raras vezes o time dá mostras de progresso. Estou falando isto taticamente porque sou compreensível quanto às lesões, ainda que também entenda que um time grande tem que ter grupo suficiente para encará-las, eis que previsíveis. A fatalidade Kleber, é verdade, nos tirou o nosso melhor homem, o outro quebrou o nariz – jogar com máscara inibe e diminui a qualidade – e assim vai. Mas o fato é que não se tem alguém que cumpra o papel do Kleber não digo com relação ao talento, mas a função e menos ainda à liderança. Com máscara ou sem máscara nossa zaga é frágil e ali mora o perigo. Não adianta ficar cobrando demasiadamente do Victor, goleiro com zaga insegura na sua frente fica inseguro, sempre. Perguntem ao Manga ou ao Danrlei porque foram o que foram. Mesmo assim, algumas boas constatações ontem. Bertoglio fez um lindo gol, mesmo que eu ache que aquele gol com as facilidades defensivas que encontrou não seria feito tal e qual contra o Corinthians, Santos, etc... Poderia ser feito, mas aí o grau de dificuldade seria muito maior. Já o gol de Miralles, este sim, poderia ser feito contra qualquer time grande, isto que eu quero dizer. E não foi a primeira vez que ele fez, já meteu assim contra o Flamengo. Miralles me acendeu uma chama de esperança, adoraria que ele desse muito certo, adoraria que ele driblasse o descrédito que tive quando da contratação. Gana ele está tendo. Na afirmação de Bertoglio e na insistência de Miralles, mesmo com lesões, uma esperança. É o ponto positivo de ontem, mas tem que persistir, se não voltamos à estaca zero. Estou agnóstico, mas São Tomé vê para crer, mas crê ! Podem crer !

Continuo sem gostar desta de 2 preparadores com revezamento. São confianças diferentes junto aos atletas, são discursos diferentes, são métodos diferentes e muitas lesões diferentes, opa, essa última escapou. Acho um erro. Continuo achando que nos falta um homem no vestiário que não seja empregado. Como está, Luxa tem sido o Diretor de Futebol. Acho um erro. Às vezes se ganha mesmo com erro, tanto quanto se perde mesmo com acertos, mas se pode corrigir erros, por que não ? É proibido ?

2. Não estou gostando – puxa tô meio negativo hoje – de muita coisa na política do clube. Ela anda predadora demais, uns falando dos outros e os outros falando dos ´uns`. Esse foi um dos motivos, entre outros até mais relevantes de ordem pessoal, pelos quais me afastei do meio. Estamos com uma situação rachada e uma oposição perdida e dividida. A situação se sai ou se safa mais facilmente, na hora do pega para capar, se o caldo entornar se une convenientemente para a eleição – para não perder a boquinha como me disse um bundinha de plantão dia desses, que confunde a missão de ser conselheiro com boquinha, o cara, cujo nome não guardei e nem quero saber mais, se for conselheiro tem que ser corrido, se pretende ser, tem que ser barrado: quem tem esse pensamento tacanho tem que ficar longe do clube do qual revelou nada conhecer, um neófito, o clube prescinde deles. Nessa previsível união nada a censurar, e é assim em qualquer meio político, faz parte e é do jogo, e é assim no G há anos. Mas o fato é que rachada e cheia de desconfiança entre os ´gurpos afins` isto não traz a verdadeira união, e não é bom nem a curto nem a médio nem a longo prazo. Aliás, do último pleito, quando terminou, já se adivinhava que daria colisão, e não levou uma semana: colisão frontal gerou um futebol fraco e uma administração até agora nada exitosa. A oposição, coitada, esmagada em meia dúzia, não sabe para que lado corre. Não se encontra com ela mesma, é cada um por si e quando se juntam se desentendem.

2.1. O que eu acho ? Tem grupo de oposição que pende mais para a situação do que para ficar onde está.... E alguns que pensam que governar o clube é o mesmo que governar o próprio grupo, que tudo se resolverá só com a entrada deles como se houvesse mágica no absurdo. Me lembra aquela piada Uruguai, cuja solução encontrada por um assessor da Presidência para afastar o país da pobreza era invadir os EUA sob o argumento de que o Japão tinha feito isso, fora destruído e depois os Americanos o reconstruiu e o transformou numa das maiores potencias mundiais: ouvindo a sugestão o Presidente pensou, pensou, coçou o queixo, olho para o assessor e indagou:

E SE GANHARMOS ?

2.2 O Grêmio ainda tem que amadurecer muito politicamente. E falta uma coisa que funcionou fundamentalmente na época das GRANDES CONQUISTAS e dos GOLDEN YEARS e que nela residiu o grande segredo do sucesso = além de competência daqueles que geriam o clube, e competência profissional com experiência, não ilusória ou teórica, havia um COMPROMETIMENTO DE AMIZADE que ninguém abria mão e a perfeita ciência de que administrar o clube era uma tarefa que seria cumprida se todos fossem muito próximos um dos outros.


2.2.1 1993 a 1998 não aconteceu por acaso, ou por sorte. Foi por isto.
 
3. No jogo encontro o Mauricio Indrusiak. Grande figura. Vinha de um lugar oposto de onde costuma ficar e indaguei, jogando conversa fora: onde estavas companheiro ? Ele me respondeu = desfrutando da única boquinha que tenho no Grêmio = usar o banheiro da tribuna para fazer xixi !
 
3.1 Pensei comigo, esse é um dos caras que entendem perfeitamente o que é ser conselheiro. Grande abraço Mauricio !

@Cajosias Carlos Josias



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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Grêmio e a - Síndrome do Coitadinho

O time do Grêmio é uma caricatura de time de futebol, se antes das lesões o time já era insuficiente agora sem Marcelo Moreno, Kleber, Mário e Gilberto Silva a perspectiva só vai piorar. O time que foi a campo ontem em Minas Gerais na formação com 3 zagueiros - 2 laterais - 3 volantes e 2 atacantes é ridículo, como um time pode conquistar títulos sem meio campo, ou seja, o camisa 10. Por outro lado, foi uma forma do Luxemburgo falar para direção que o Grêmio não tem o camisa 10 para comandar o time.

O que vai ser do Grêmio até a metade do ano quando abre a janela para contratações? Podemos ganhar o gauchão a Copa do Brasil? Sim podemos, pois, milagres acontecem, mas sou mais realista e acho que se ganhar o gauchão já vai ser um ano ganho, pois, não acredito que na metade do ano seja contratado um zagueiro e 2 meias de qualidade, pois, ainda sofremos da “Síndrome do Coitadinho”. Isso mesmo, essa síndrome sempre aparece quando as coisas vão mal e a primeira desculpa é que o Clube não tem dinheiro para contratar, que o jogador “tal” está fora da realidade do Grêmio e bla bla bla. O mais engraçado é que quando têm as eleições parece que todos os candidatos têm as soluções para falta de dinheiro e a frase se repete: “precisamos ter criatividade e buscar investidores”. Todos falam isso, não importa o movimento político à solução sempre é essa, mas quando assumem parece que não conseguem achar essa “tal” criatividade e entra ano e sai ano e continuamos sem um time de futebol digno da grandeza do Grêmio.

“Se tem” alguém que pode criticar o trabalho do Pelaipe sou eu, pois, sempre comentei e afirmei o ótimo trabalho que vem fazendo desde que chegou ao Grêmio, mas parece que começou o ano errando e comentei isso, que Pelaipe tinha cometido o primeiro erro de 2012 quando deixou o Douglas fazer parte do time que fez a pré-temporada. Nesse momento, ele cometeu um erro, não deveria reintegrar o Douglas, pois, o jogador não tinha renovado com o Clube e deveria nesse momento contratar um camisa 10, tentaram o Giuliano, mas só tentar não é o suficiente, deveriam ter contratado, também deveriam ter contratado um ótimo zagueiro, mas não, por uma partida que o Werley jogou bem o Clube “freou” a busca por um zagueiro, daí, tentaram o Naldo e conseguiram um “ok” do time alemão, mas não tinham pensado nas garantias financeiras, ou seja, como um diretor que vai para o mercado contratar um jogador e não pensa nas garantias antes de começar a negociação, deveria e “deveriam” ter pensado isso antes e na hora do “ok” do time alemão já estaria com as garantias, pois é, mas o Werley jogou uma partida bem e eles “frearam” a busca de um reforço, agora, podem anotar tudo de errado que acontecer a culpa vai cair nas lesões e não na falta de planejamento.

Portanto, só espero que a morte seja rápida e não lenta, pois, o Grêmio se transformou em um Clube de coitadinhos e joga um futebol minúsculo e isso vai se refletir no desempenho de bons jogadores como Facundo, que aos poucos vão achar que ele não joga nada, mas como ele vai jogar um bom futebol se o time não tem meio-campitas ele não é o 10 e não pode fazer as duas funções e quando chegar julho vão avaliar sua situação e vão chegar à conclusão que é um alto investimento para o Clube e no momento não se tem dinheiro para investir e a “tal” criatividade novamente “cai por terra”. Esse é o Grêmio atual, pensamento pequeno e sempre com as mesmas desculpas.

@gremio100mil


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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Obrigado, Aírton Pavilhão
























Pelo que torcemos...
Se nossas glórias fossem resumidas em um único momento, se fossemos
descrever toda uma nação com apenas um nome, se precisássemos contar
como foi com uma única palavra...
GRÊMIO! Essa palavra que diz tanto. Que justifica tantos sorrisos e
tantas lágrimas, motivo de tanto suor, tanta luta e tanta bravura...
Movemos céus e terras por ela. GRÊMIO não surgiu do nada, surgiu da
força de seus heróis, anônimos ou não. GRÊMIO foi forjado por todos
nós, mas por alguns, muito mais...
Obrigado, Aírton Ferreira da Silva. Obrigado, Aírton Pavilhão! Se hoje
somos tão orgulhosos de nós mesmos, devemos a ti muito de tudo isso.
Descanse em paz, ao lado de teus pares, dos que assim como tu souberam
honrar nossas cores, nossas bandeiras e nosso sangue. Teu nome será
sempre lembrado.
Até breve.
Nação GREMISTA.


Foto: Diário da Manhã


                                                                            Anderson Kegler @AndersonKegler
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