sexta-feira, 31 de maio de 2013

Desenhei em 26.10.2011 O caso Assis Moreira em uma história real sobre R10


Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil. www.facebook.com/cjosias.oliveira







Com a publicação da sentença do Caso Assis Moreira amplamente divulgada como em:

blog dos imortais - blog de gremistas =  http://gremistasempre.blogspot.com.br/2013/05/justica-castiga-familia-assis-moreira.html?spref=tw

No site jurídico mais acessado do país o ESPAÇO VITAL

http://www.espacovital.com.br/noticia-29646-assis-moreira-indenizara-vizinhos-r-600-mil

Reproduzido na página do FB da:

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=657207024305130&set=a.433890923303409.116024.415888295103672&type=1&theater

Recordei coluna que escrevi há muito tempo, em 26.10.2011 e que foi veiculada em diversos blogs como:

http://2toquesulbratv.blogspot.com.br/2011/10/coluna-de-carlos-josias_26.html#comment-form

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/hiltormombach/?p=10166

http://ducker.com.br/Coluna_ate%20dez2012.htm

http://sempreimortal.wordpress.com/2011/10/26/direto-do-2-toques-uma-historia-real-de-r10-howard-hughes-a-felicidade-a-vila-e-as-prostitutas-por-carlos-josias/


E que tinha o seguinte título = Direto do 2 Toques: UMA HISTÓRIA REAL DE R10 – Howard Hughes A FELICIDADE, A VILA E AS PROSTITUTAS – Por Carlos Josias

Transcrevo aqui na íntegra:

UMA HISTÓRIA REAL SOBRE R10. Era 1998. Saul Berdichewski iria concorrer contra Guerreiro no pleito que elegeria o governo 99/2000. Eu, Saul e Sergio Vasquez rumamos para a casa do, então, rapaz. Morador de Ipanema. Ele era, e a família é, vizinha de minha criação adulta neste bairro encantador da cidade. Chegando lá encontramos o irmão, chegando do aeroporto – desembarcando de viagem – e, logo a seguir a mãe e a irmã. A conversa foi informal, a casa modesta, comparada a que hoje habita o ´entorno` do atleta (?), era moradia confortável e mansão, considerando as origens humildes de toda a família, em especial do pai, empregado do clube durante anos – clube que dera, à família, a casa visitada. A irmã recordou quando encontrou S Vasquez na Suíça, ocasião em que Assis para lá foi ´exportado`, no seu período de Grêmio, e Cacalo, que também foi para lá ajustar o negócio. Assis nunca foi um craque, jogador habilidoso e de grande potencial nunca passou disto e nunca aconteceu, efetivamente – em que pese ter tido um grande (único) ano, 1989. Há quem pense, e ele pensa, que é empresário do futebol. Não, nunca foi. Ele sempre foi – a partir de um período – e ainda é, IRMÃO de R10. Nada mais do que isto. Não fosse R10 ele hoje seria um ex-jogador muito provavelmente de classe média. Se tanto. A conversa sobre a continuação de R10 no clube – Cacalo havia feito a proeza de renovar seu contrato por 3 anos – foi evasiva e escorregadia. Saul queria ser Presidente, achava que poderia ganhar, e queria contar com o jogador. Assis, porta voz da família sabia que seria procurado pela parte adversária da eleição, e jogava com isto. Depois de umas duas horas de conversa saímos de lá. Há poucas quadras dali eu fiquei, aonde morava. Desci do carro e disse a Saul: este menino não vai ficar muito tempo no clube, o seu irmão não quer !  Infelizmente eu estava certo.

1.1. AQUI NÃO SE VENDEM CRAQUES. Pouco tempo depois da faixa, colocada pelo então Presidente Guerreiro à entrada do Olímpico, seu assessor direto, Jaime Eduardo autografou um livro sobre a nova lei. Me entregou um de presente e me disse: fiz este livro para o caso Ronaldinho que se avizinha. Eu nunca li o livro, sabia que eram favas contadas. Jaime pagou vale. Guerreiro, então, nem se fala. O Grêmio até hoje paga a conta. A família Assis ? Esta não paga as contas ! O débito com o clube depois que ele disse que jogaria de graça no Grêmio, é impagável.

2. A VILA E O CARA. Howard Hughes talvez tenha sido um dos homens mais poderosos e ricos do mundo. Certamente a gasolina que ele gastou em seus aviões consumiu umas 5000 vezes a fortuna da família Assis que, comparada a que ele acumulou não lhe serviria de esmola, ou gorjeta ao seu motorista. Morreu infeliz. Tomara que ninguém da família Assis morra infeliz, embora o patriarca tenha partido tragicamente – e certamente não deixou este mundo feliz. O fato, entretanto, é que nem todo o dinheiro que possuem comprará uma simbologia inatingível a eles hoje: a IDOLATRIA. R10, por estupidez, deixou de se tornar um dos maiores ídolos da história do clube, talvez maior que R7. Tivesse inteligência – porque o dinheiro não lhe falta e a diferença seria pouca se aceitasse aqui jogar, quase a gorjeta do motorista – e retornado, poderia ter se transformado no logotipo da ARENA e passado definitivamente para história de um clube conquistado uma legião de torcedores e fincado estátua numa cidade em que nasceu e iria morar até morrer, se quisesse. Preferiu o que preferiu. Preferiu ser odiado, ter contra si a ira impagável de uma paixão arrebatadora, muito superior a 5000 vezes a fortuna de Hughes. No Fla sempre será mais um, lá já tem Zico, para não ir adiante. A vila é o melhor lugar do mundo para se constituir uma comunidade sadia, trabalhadora e honesta. Na acepção da constituição comunitária. O pior de todos os lugares na adjetivação pejorativa. Ambas não se confundem, a vila social e a vila do adjetivo do ditado. Ronaldinho saiu da vila comunitária, parecia que deixaria o adjetivo. Não, este não se arranca de quem nasce para ser pequeno de grandeza interior. Nasceu no berço pejorativo, nele irá morrer. Seu irmão ? Será sempre seu irmão, seu sobrinho será sempre seu sobrinho e ele sempre será ronaldinho, assim, com ´r`. Esta diferença entre os Grandes e os pequenos !  Por isto Pelé é Pelé mesmo que, volta e meia, um sapato na boca, como disse Romário, lhe caia bem !  Não é todo o dia que nasce um Edson Arantes do Nascimento, um Roberto Carlos, mas ronaldinhos nascem como ervas daninhas.

3. O torcedor gremista só tem que entender que o jogo é contra o Flamengo. Não contra esta erva ruim. Ganhando ou perdendo, será o Flamengo. …. ronaldinho ? Bem ele pode fazer um grande jogo – talvez faça – marcar 3 gols – talvez marque … fazer  psiu para torcida, talvez faça…. ele passará … sempre será ronaldinho, nada além disto. Nunca será ídolo de ninguém, talvez da tchurma de trago e pagode e das prostitutas que ao longo dos tempos fizeram dele manchete dos cabarés tropicais e europeus !

OBS. DE HOJE = VCS SE LEMBRAM DO SACO DE GOLS QUE O GRÊMIO METEU NO FLAMENGO NAQUELE DIA ? POIS É !

Saudações tricolores

Carlos Josias

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Grêmio 2 x 0 Náutico - BR'13 - Sucinto

Bom...se não foi um grande jogo foi uma vitória e sempre é bom somar pontos em "casa", aliás, é obrigação 3 pontos em casa. O time de Luxa jogou o suficiente para sair de campo com a primeira vitória...nas redes sócias "vi" alguns comentários que o jogo contra o Náutico o time se comportou tão bem como tinha jogado contra o Caracas na Arena...na minha opinião não chegou a isso...está muito longe de voltar ao nível de duas partidas (contra o Fluminense e o Caracas)...o que deveríamos  nos perguntar e o Luxa como técnico já deveria saber é por que não jogamos mais como nessas 2 partidas mencionadas? Essa é a questão, pois, quando nosso profexô descobrir isso, daí sim, seremos candidatos ao título...só espero que ele não demore muito para descobrir isso.

Sobre nosso Mito Fábio Koff que resolveu a relação Grêmio - Arena - OAS, já está se preparando para perda do Fernando, que alguns sites já estão dando com certa...alguns falando que ele não volta mais depois da Copa das Confederações...eu acho que tem um fundo de verdade nisso, pois, sabemos que o Grêmio precisa e logo fazer um dinheiro para contratar e manter o equilíbrio financeiro, sendo assim, é aguardar o desenrolar disso e sempre confiante no nosso Presidente que já demonstrou sem título que mereceu ser eleito Presidente do Grêmio.

@gremio100mil


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terça-feira, 21 de maio de 2013

Koff e Luxemburgo

Antes de mais nada minha opinião "curta e grossa" sobre a permanência do Luxemburgo:

1 - Não gostei, assim como manifestei no texto anterior, acho o Luxa um técnico do Odone e não do Koff;

2 - Também não acho que o Presidente Koff tenha mantido o Luxemburgo por falta de opções como está circulando na mídia, acredito que nosso Presidente tenha convicção no Luxemburgo;

3 - Sendo assim, nos resta esperar para que o Presidente Koff tenha acertado, pois, mesmo "eu" não acreditando mais no potencial do Luxemburgo, acredito e muito no Presidente Koff.

Desde a eliminação do Grêmio da LA13 estava com "#ForaLuxemburgo", mas agora não tem mais o que fazer, vamos esperar que Luxa de uma cara para o time, que aquele jogo contra o Fluminense fora de casa não seja simplesmente uma obra do acaso, que Luxa abra os olhos para zaga e deixe o Cris no banco, assim como André Santos (o que acho que não vai acontecer para o jogo de domingo), o certo é que Bressan e Alex Telles são melhores que os mencionados. Que Luxa ache o lugar certo para o Vargas e que Barcos não fique mais isolado na frente...por fim, que Luxemburgo nunca, mas nunca mais jogue covardamente como fez contra o Santa Fé e nos leve para um título ainda esse ano, até porque está sendo pago por isso para títulos e não vagas na LA, o PROJETO é título, até porque o título nos leva para a LA14.

Por fim, a grande notícia de hoje que foi antecipada pelo grande CA em seu twitter:

























Agora eu pergunto, como duvidar do nosso Presidente, ele em menos de 6 meses fez mais para o Grêmio do que o Odone e o EKA em 2 anos na relação Grêmio-Arena-OAS. Sendo assim, sempre ao lado do Presidente (isso não que dizer que preciso apoiar o Luxa) e mantendo sempre minha opinião o que você torcedor gremista também precisa fazer, mantenha sua opinião e não seja manipulado por minguém, pois o que mais tem no twitter são bajuladores...que simplesmente trocam de opinião, pois têm medo que "caciques" do twitter parem de seguir.

@gremio100mil


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domingo, 19 de maio de 2013

Mano (a Mano) - Bastidores dos aflitos e futuro

Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil. www.facebook.com/cjosias.oliveira






  
                                                                               Rechiflao en mi tristeza, te evoco y veo que has sido


A história de Mano, no Grêmio, teve seu início contado aqui:

http://2toquesulbratv.blogspot.com.br/2013/05/coluna-de-carlos-josias.html?showComment=1367893651388#c6895617680322038015


Convivi intensamente com ele em 2005, como disse, e repito, fui a todos os jogos do Grêmio em 2005. Não fui e não sou um profundo conhecedor do treinador, Mano, e acho que nunca, ninguém, conhece profundamente outro. Mas penso que o que conheci foi suficiente para reconhecer nele um grande profissional e um belo ser humano.  Quando me dispus a prestar apoio político ao vestiário - como contei na coluna supra  -  naquele ano, sabia bem a minha função. Procurei vigiar sem atrapalhar, o que me parece já ser uma grande percepção. Assistia a todos os treinos mas na Batalha dos Aflitos me afastei deles, e deixei o time livre com o treinador, com os dirigentes do futebol, para vencerem aquela tarefa - que pressentia seria árdua, nunca imaginei o quanto - sem pressões. Fiz isto e toda a direção também, inclusive Odone, que bem entendeu aquele momento e o viveu com imensa capacidade emotiva, mas também administrativa. Minhas diferenças com ele, Odone, não me fizeram cego para o que ele fez de bom.

Às vésperas do jogo estava sentado numa mesa solitária, numa parte qualquer do restaurante, e sentou-se ao meu lado o repórter Darci Filho, homem experiente no setor que me fez companhia e me assaltou com uma frase lapidar que talvez nem ele se lembre: admirável, vocês não se intrometeram nos treinos, não intimidaram ninguém com a presença e deram à distância a solidez para se chegar no objetivo - nosso dormitório, o diretivo, mantinha uma separação razoável da hospedagem dos atletas cujo contato se limitava às refeições -  este o grande mérito desta direção, vão ganhar.... Pensei, puxa, alguém entendeu isto !

No último dia, um antes da partida e antes da mudança de todos para o hotel da cidade, para relaxar, empreendemos uma pequena caminhada por água, outros foram de barco, em direção a uma ilha que ficava muito próxima ao local da concentração - menos de 100 metros. Era muito pequena e comprida a ilhazinha, tinha um nome que a minha memória quase fotográfica não recorda com exatidão, algo pequeno e ligado à engrenagem do avião, que refletia exatamente a sua territorialidade, menos de 1 km de comprimento, talvez 500 metros de largura se tanto.  Lá nos pusemos com os pés no mar a bebericar algo, coisa que até então não havia sido feito, degustar alguns frutos do mar pescados ali mesmo e falar sobre tudo. De repente vislumbramos um helicóptero sobrevoando o local. Não foi dada importância ao fato.

Em meio às comemorações um fotógrafo nos mostrou várias fotos sacadas. Foi divertido. Em meio a risos alguém mais lúcido avisou: se a classificação não fosse alcançada diriam: dirigentes marajás se embebedavam e se empanturravam ... por isto não deu certo ... por isto o fracasso....coisas do futebol que só entende quem vive ... faz parte.

Durante todo o período que estive no clube como Vice, de 2005 a 2007, dos Aflitos, ao Vice da LA, Mano sempre foi o mesmo. Homem modesto, simples, humilde, e de comedidas palavras. Dirigente assistia às palestras. Estive com ele no vestiário em muitos momentos ruins, muitas das vezes eu, ele e Pelaipe, depois que todos tinham ido para suas casas e as entrevistas - pesadas, como sempre, no infortúnio - se encerravam. Ficávamos ali, preocupados, planejando o dia seguinte. Na vitória ou na derrota, ele era o mesmo. No café da manhã a mesma pergunta e a mesma resposta:

- como estás ?
- tudo bem, até amanhã ...amanhã não sei ....
- porque estás tão magro ?
- treina aqui prá ver se não vais perder peso ...
- rsss

E seguia a vida.

Dos Aflitos para o Vice da LA em 3 anos.

Mano saiu do Grêmio pela porta da frente.

No Corínthians fez o que fez e saiu ovacionado pela torcida. Saiu também pela porta da frente. Treinador que começa na Seleção, raramente termina. Felipão, outro grande treinador, pegou uma seleção com  plantio, esta é que é a verdade.

Toda a unanimidade é burra, disse o dramaturgo. Não penso que pode haver unanimidade em torno do nome dele, nem quero. Se vier, não sei se dará certo, futebol é ingrato. Mas de uma coisa tenho certeza. Ele será o mesmo que foi. Não faltará alguém para enumerar pecados, e que não os tiver que atire a primeira pedra. Não faltará alguém para lembrar de Anderson, no vestiário ... pois digo, poucos entenderam a atitude dele, talvez nunca entenderão ... eu digo: talvez o guri não desse no que deu se não tomasse aquele tapa na orelha ... e talvez não tivesse metido aquele gol no Náutico ! Pois é.

Eu apostaria nele. E para não ficar em cima do muro = meteria Homero Bellini Junior ou Airton Ruschel na VP.  Escolham. 

Opinião é para ser dada. Muro, até o de Berlin caiu !

abs

        


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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tudo de ruim no Grêmio de hoje tem a cara do Odone

Isso mesmo tudo que está acontecendo de ruim no Grêmio no momento tem a cara do Odone. Para começar, mas sem entrar em detalhes, pois, não sou a pessoa indicada para falar da situação Arena e OAS (isso é mais assunto para o Josias e o Hélio), mas desde o começo com a inauguração em dezembro pelo simples fato de querer ser o Presidente que construiu a Arena, Odone inaugurou o estádio às pressas e só agora por volta de março em diante que realmente a Arena tem cara de Arena, antes tinha a cara da política "odonistica". E olhem no que deu...negociações e mais negociações para rever o contrato com a OAS.

E por que a desclassificação da LA13 é culpa do Odone ? Simples, o maior culpado é nosso treinador, que entrou para empatar e em nenhum momento o Grêmio esboçou vontade de fazer um gol, time foi covarde, pois assim foi escalado, por um técnico que desde que chegou no Grêmio não ganhou nada, esse mesmo técnico que serviu como tentativa do Odone de ganhar a eleição, que a todo momento dava entrevista comunicando que se ele fosse eleito Luxa estaria garantido, obrigando assim, aos candidatos a confirmar sua preferência por Luxemburgo. E o que se viu no final, foi que Koff precisou ceder "o mundo" para Luxa assinar, pois a torcida estava do seu lado...bom deu no que deu, um técnico que não era a escolha do Koff e sim da política odonistica...um técnico que ganhou tudo o que pediu, jogadores, comissão técnica e carta branca....para que tudo isso...para nada, pois, ontem perdemos e não só perdemos foi um vexame.

Tudo isso me leva a fazer uma mea-culpa, pois, foi a segunda vez que acreditei em algo do Odone ou relacionado a ele, a primeira foi devido ao "renova tricolor" e a segunda foi acreditar no técnico do Odone o Luxa, mas não ficarei calado, pois Luxa não pode ficar no Grêmio, precisamos de um treinador que não confunda "retranca com covardia", precisamos de um técnico Gaúcho, pois foi assim que nos criamos gremistas do mundial, portanto, se ele nos tirou da LA13, vamos tirá-lo do Grêmio.


#ForaLuxemburgo

@gremio100mil
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

E a pista ficou vazia - Luxa manda no Grêmio ? Dunga manda no Inter. Rui Costa tem razão

Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil. www.facebook.com/cjosias.oliveira








1. DUDU era o apelido de Eduardo Fosch, 17 anos. Daqueles guri que a gente se habitua a chamar de rica criança. Hiperativo e Interativo. Sempre sorrindo, sempre brincando, sempre vivendo adoidado. Skate, surf, ele era uma espécie de orgulho geral da gurizada. Meus filhos, um pouco mais velhos entre 1 e 2 anos, tinham, nele, junto com a imensa galera de Ipanema, um ponto de referência para a alegria, além da amizade leal e do companheirismo inseparável, especialmente Matheus ou o Menna, como é chamado. Dudu era ídolo, Dudo era mito. Não há uma foto sequer dele que não haja um sorriso - ainda que de soslaio - estampado naquele rostinho juvenil de guri com cara de safado. Ele sorria sem se esforçar. A cara do cara era um sorriso. Nos churrascos que vinha com a moçada aqui em casa ele era o centro. Serelepe, ele era assim. Na pista da Esplanada e do Marinha era  todo Skate. A fatalidade, pela mão de quem chamam criador,  o requisitou para dar mais vida por lá e nos roubou da nossa. Que assim seja. A molecada está com os corações solitários. Adeus Dudu. No próximo churrasco da turma certamente muitas piadas serão contadas em tua homenagem ... e nos demais também, Dudu é daqueles que entra na vida e de verdade nunca mais sai.

No texto de um amigo, fincado no FB, Kcio Fogazzi ( autor da foto que ilustra esta coluna ) a dor se explica como um verso de lamento: agora a pista fica sem uma perna, assim como o circo sem o palhaço.

1.1. Segue a Vida. O tempo não pára.

2.  A MÍDIA deita falação todo o santo dia sobre Luxa mandar no Grêmio. Até acho que manda mas todo o dia a mesma lenga lenga é de chorar. De tanto torrarem R Costa chamou a atenção para que do outro lado não acontecia diferente e havia um cúmplice silêncio da imprensa. A mídia detesta puxão de orelha - puxa a de todo mundo, mas qualquer observaçãozinha, ainda que pertinente, é recebida com reação não raramente desproporcional e também não raras vezes com represália talvez até quase inconsciente - para pegar leve - de alguns dos seus setores. No caso do R Costa ele fez uma frase e foi alvo de páginas de jornais e programas inteiros de rádio sob o chumbo das criticas. Censura ? É, sim, o patrulhamento vem muito mais da imprensa do que de dirigentes e da torcida, ela vigia muito mais o que dissemos do que o contrário - é uma forma de dizer: olha, nem vem que não tem, vê se aprende e na próxima mete o rabo no meio das pernas. Ah, rabo no meio das pernas para o futuro, este é o recado destas tiradas. R Costa não chegou a fazer um parágrafo e recebeu uma censurinha toda especial dos amigos midiáticos ( o colorado de plantão, WC, escreveu um tratado e decorou um discurso sobre o fato ) de vários dias. Agora Dunga manda retirar vídeo do site, em atitude assumida e ACATADA pela direção do I. Ele, o mesmo que denunciou um complô  no Campeonato Gaúcho e falou também pelo clube sob o silenciar concordino da sua própria direção e da imprensa, de novo ... ele, o mesmo que mandou todo mundo ´si fu`  falando com a cara grudada numa câmera de TV e ao que se saiba recebeu, também naquela vez, o apoio calado do clube e da imprensa. Ele, que entrou por uma porta e o assessor de imprensa saiu pela outra. Dunga tem mandado mais do que no Inter. Tem mandado em boa parte da mídia.

Rui tinha razão. E olha, falou muito pouco pelo que podia e estava autorizado a dizer !

abs

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quinta-feira, 2 de maio de 2013

E ferveu a Arena. O despertar de um gigante

Coluna do Carlos Josias: Diretor Jurídico do Grêmio 93/98, Conselheiro 94/2010 e Vice-Presidente 2005/07. Josias @cajosias é colunista do Grêmio 100mil. www.facebook.com/cjosias.oliveira







Demorou, mas a torcida finalmente reviveu na ARENA os seus grandes momentos no Olímpico. O torcedor até ontem ainda não estava se sentido em casa. A ´nhaca/negócio/contrato` ARENA lhe fazia mal, havia um certo ´estou deslocado` para o torcedor que não reconhecia nas cadeiras e demais instalações algo familiar. Incontáveis problemas do entorno até o interior não lhe faziam ´in`. Era a camisa que não podia tirar, o lanche que tinha que comer às pressas para sentar porque não podia ficar de pé, a frase de que a casa não era nossa ... o espaço interditado .... e até o rosto de seguranças e serviçais que não batiam com os costumes e hábitos de mais de cinquenta anos do velho casarão. No começo, nos primeiros passos, a torcida perdia mais tempo em clicar fotos do que ver o jogo. Assisti isto, natural. Depois havia um tempo imenso de reclamações, enquanto a bola corria. Até que veio o ´ontem`. Acho que a cada jogo o torcedor se ´acha` mais e se ´encontra` mais. Já sabe onde pode deixar o carro - mesmo que o trânsito ainda não seja o que se espera será - e se não for de carro já sabe onde descer, Já sabe onde encontrar o boteco para uma cevinha antes de subir a rampa ou o elevador que já está funcionando, já encontra fácil a sua entrada e por fim já chega e senta na sua cadeira sem precisar conferir dez vezes antes se aquele é mesmo o seu setor e se aquela é mesmo ela e é o seu número. Sentado e olha para o campo e reconhece o time.

E ontem foi o dia/noite que tudo isto correu bem melhor do que nos outros. E ai veio o reencontro. O penalti infantil, a pixotada de um zagueiro que não disse ao que veio e beira à idiotice, o gol surpreendente e o alerta: epa, agora é cum nóis .... E o é CUM NÓIS foi. A torcida largou o bafo, grudou no campo e empurrou o pé do Fernando para a bola que mergulhou na rede com a soberania de um autêntico gol do Despertar do Gigante.

A ARENA FERVEU. 

Finalmente.

Foto: Ducker.com.br
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