Foto: www.gremio.net
A situação atual da dupla Grenal, que volta seu foco para a Libertadores da América, fez com que o clássico de ontem fosse disputado por seus reservas e meninos da base. Porém, isso não foi motivo para diminuir a rivalidade e a alegria da torcida da fronteira para o jogo em Rivera, no Uruguai. O jogo foi válido pela Taça Piratini e ficou marcado na história por ser o primeiro realizado fora do país.
O Grêmio manteve seu time principal em Porto Alegre, junto com o técnico Renato Portaluppi, realizando treinos para a decisão de quarta-feira. Já em Rivera, o destaque ficou por conta da gurizada da base que teve no jogo a oportunidade de se destacar. Na casamata, mais novidade, o técnico gremista e ex-jogador e atual auxiliar técnico Roge. Um time completamente diferente, para o grande clássico de sempre.
A partida começou equilibrada, com erros das duas partes. E quando o Grêmio dominava a partida quem abriu o placar foi o Colorado, com Guto aos 38’, após escanteio. Mas se depois do gol o rival cresceu, no segundo tempo quem dominou foi o Tricolor. O empate veio aos 13’ com bela cobrança de falta de Bruno Collaço e a virada veio com o recém contratado Lins, aos 27 minutos.
O clássico não tinha grandes expectativas, mas o Grêmio não decepcionou e, pioneiro como sempre, venceu o primeiro clássico fora do país, deixando os meninos da base escrever seus nomes nesta história. A vitória de virada trouxe 3 pontos na bagagem do Grêmio, que já é vice-líder da chave. Mas o importante foi vencer, sendo time A, B ou C, no futebol, vôlei ou pebolim sempre é bom ganhar um Grenal.
Porém, agora é hora de voltar o foco para a Libertadores da América. O Grêmio enfrenta o Liverpool-URU na próxima quarta-feira às 22 horas, no Olímpico. A injeção de ânimo já foi dada: ter vencido nosso rival. Agora, rumo ao tri.
Alessandra Formagini.