sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os excrementos dos nossos pássaros sentinelas do Rio Grande não valem uma erva daninha. Que sejamos aguerridos e bravos ou que vão pro inferno

1. A BOSTA DOS PÁSSAROS. Quem leu o artigo veiculado originalmente no http://www.ducker.com.br/Coluna.htm, entre outros blogs que publicaram, penso que deu para saber que o torcedor do Grêmio tem de ir a campo ver o Grêmio contra o Flamengo, não contra uma erva daninha tampouco contra uma família que é infinitamente menor do que os dois clubes. A diferença entre Grêmio e Flamengo, dois campeões mundiais, de De Leon, Renato, Tarciso, Mazaropi, Junior, Leandro, Zico, entre outros é tão grande, que os Assis jamais serviriam para aparar a grama por onde pisaram tantos ídolos destas duas potencias do futebol. Pensar diferente é pensar tão pequeno que rebaixaria, a todos, ao tamanho deles. E o tamanho deles está estampado no meu pensamento transcrito no artigo referido. Logo, apesar de entender a até fazer coro à vaia que certamente ecoará no Estádio Olímpico, mais ainda a cada toque na bola dada pelo mascarado dentuço, penso que todos estão convictos que haja o que houver a bosta dos quero-quero que alardeiam invasão de seu ninho em parte do estádio é absolutamente superior a qualquer ato que, ainda que disfarçadamente elegante, qualquer bagaceiro possa praticar em meio ao nosso solo sagrado. Com as devidas proporções Paulo Nunes, certa feita, tentou pisotear no excremento deixado pelos nossos pássaros... em vão, ele não valia, na ocasião, o que eles defecavam.

2. O GRÊMIO entra em campo para jogar contra o Flamengo, não contra os ´cariocas` e menos ainda contra os Moreira(s). A grandeza do tricolor, e seus mais de 100 anos de idade, não valem as cáries dos dentes de qualquer moço publicitário da boa vida mundana, do trago, do pagode sem rima, das jogadas de focas amestradas criadas em aquários de garagem. Ninguém aqui é moralista muito menos catequizador. Mas temos uma coisa chamada DIGNIDADE e isto não se compra, não se vende, não se troca, se nasce com ela. A dignidade se mantém em quaisquer circunstâncias, na vitória, na derrota, na tristeza e na alegria e não há dinheiro no mundo que a adquira.

3. A BICHICE E AS NOSSA FAÇANHAS. Já disse e repito, estou muito longe de ser homofóbico. Tenho grandes e fraternos amigos homossexuais. Gays masculinos e femininos entre tantos gêneros. E respeito tanto quanto simpatizo com a causa. O que me irrita é a afetação. Não é condição ser homo ou GLS para ser afetado, conheço héteros que a qualquer divergência se jogam no chão e se rasgam todos. Quem viu BELEZA AMERICANA ..... Como dizia Clodovil, se referindo a ele mesmo ´sou o terror dos machões, porque eu posso procriar, e conheço muitos que não podem....’ Claro, isto era uma represália de linguagem, uma defesa que ele usava, embora verdadeira. Mas é absolutamente incompatível a assertiva de alguns pseudo analistas do futebol que exigem profissionalismo, pregam que os jogadores têm de ser profissionais ao literalmente contestar que o ´beijar do distintivo` é um sinal de amor, sustentam ser um cinismo. Mas ao mesmo tempo referem que estes milionários empregados podem DESANIMAR ao saber que no ano seguinte não estarão ou poderão não estar mais no clube. Mas que raio de coerência é esta ? Se o cara tem de ser profissional e que beijar o distintivo do clube não representa amor, como absolvem, ou justificam, aqueles que, na possibilidade da dispensa podem se desinteressar de jogar ? Gente hipócrita. Um atleta, um treinador, que recebe 300, 400 mil ou mais por mês, precisa de um incentivo a mais, precisa saber que no ano seguinte permanecerá, para entrar em campo e meter a cara na chuteira do adversário ? Bem, então se isto é verdade parem de ser fingidos porque são todos amadores e falta profissionalismo a todos, atletas e ‘a estes tais comentaristas`. O time do Grêmio tem de entrar amanhã e morder a grama, do goleiro ao treinador. E se assim não fizerem, ninguém merece não só ficar no ano que vem, não merecem mais estar no mundo do futebol. Que se juntem às bostas dos quero-quero e que nos deixem seguir nosso caminho. O Grêmio precisa de gente aguerrida e brava. E os ´ronaldinhos` nunca foram e nunca serão transmissores de nossas façanhas. Ou temos para o ano que vem um time aguerrido e bravo que espalhe a toda terra quem somos, ou que rumem afetados pro raio que os partam.

@cajosias Carlos Josias www.cjosiaseferrer.com.br


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