domingo, 1 de maio de 2011

Acreditar sempre faz parte da alma Tricolor

Parei meus estudos, pois como todo gremista estou ansiosa pelo tão esperado GREnal(ou não, preferia Grêmio x Juventude, não por ser mais fácil, mas porque não gosto do co-irmão mesmo), ao ler um texto em um site da web resolvi que teria de dar minha opinião antes do jogo.
Para quem ainda não sabe, eu sou a primeira a atirar pedras quando as coisas estão erradas, mas nunca deixo de apoiar, em nenhuma hipótese. A revolta de muitos gremistas  com  o último jogo na LA me parece injustificável em alguns pontos. É isso aí, não estou louca, vou explicar: O Grêmio vem sofrendo desfalques, não é o mesmo time que tinha por virtude no Campeonato Brasileiro de 2010 o acerto de passes e vitórias maciças. O Grêmio que entra em campo hoje é um time que luta em cada partida, pelo fato de saber que não tem um grupo extremamente competitivo, joga por ser Imortal e só. Muitos se queixam de estar faltando a raça, a Imortalidade, eu discordo em gênero, número e grau. Falta o jogo bonito, o acerto de passes, o espetáculo, a soberania. Mas lhes pergunto, essas últimas qualidades se aplicaram ao longo dos anos ao Imortal Tricolor, ou ele se tornou conhecido como tal por realizar feitos considerados impossíveis? Me respondam se o Grêmio que disputou a Batalha dos Aflitos jogou bem e impôs sua soberania de Campeão do Mundo contra um time de segunda divisão? Se o Grêmio que jogou em 1995 deu espetáculo? Podem me falar nos 5x0 sobre o Palmeiras, mas não esqueçam que levamos o troco lá no Palestra, a jogada era Paulo Nunes dá uma de suas arrancadas, lança para a área e Jardel cabeceia, sem complicar. Quando a coisa ficava feia aparecia Dinho, Danrlei que na pior das hipóteses resolviam na base do grito, do carrinho. O Grêmio de Portaluppi, dava espetáculo? Bom desse eu não posso afirmar, mas pelos jogos que vi em arquivos, era um time que jogava com raça, na base da força e o espetáculo ficava por conta de Portaluppi mesmo.
O Grêmio da Copa do Brasil de 2001 deu espetáculo? Tirando o chocolate na final, firmando os 0x2 sobre o Corinthias, foi mediano.
O Grêmio jamais empolgou sua torcida pelos espetáculos, nunca vivemos da política do “pão e circo” nós somos os únicos torcedores no Brasil que ninguém pode ousar caçoar, porque a maioria dos que riram sempre receberam o troco no melhor estilo Imortal.
Esse GREnal me lembra o de 2007, quando o Grêmio foi vice da LA na quarta e no domingo fez a zaga do Inter dançar um belo 2 à NADA. Ou melhor, a final do Gaúchão de 2006, o então “soberano” Inter contra o Grêmio “da segunda divisão”. O resultado no Olímpico: 0x0, já no chiqueirão foi diferente 1x1 de virada, na base da cobrança de falta e a volta Olímpica no silêncio da torcida colorada e vibração da massa tricolor que era pequena mas parecia mais de 50 mil pelo barulho que fazia. Querem mais? O GREnal do século? Sequer a maioria Gremista apostava em vitória Tricolor, e com 2x1 de virada mostramos quem manda no RS.
Quer saber, podem rir de mim mais tarde ou podem rir comigo isso depende de vocês, da minha parte só me vem a cabeça:
“...Domingo bem cedo acordei, vesti o meu manto azul e pro Beira-Rio caminhei cantando nas ruas do sul, E QUANDO O SOL FOI EMBORA OUVIU-SE UM GRITO DE AMOR, GERAL CONQUISTOU O RIO GRANDE COM O TRICOLOR...”


Aline Remus, tricolor desde sempre.
Share |