Domingo, 28 de agosto de 2011 as 16 horas no Olímpico Monumental será travada a batalha número 388 do estado do Rio Grande do Sul. A única coisa que não se pode dizer em GRENAL é que há um favorito. Historicamente, o favorito não vence essas disputas, tanto de um lado como do outro. O Grêmio enfrenta mais uma crise histórica, com precedentes. É muito difícil nesse momento para qualquer torcedor que venha analisando o desempenho em campo dessa equipe criar boas expectativas. Mas de qualquer modo, a fiel torcida do Grêmio mais conhecida como Geral do Grêmio foi ao Olímpico na manhã deste sábado para fazer o famoso “alentaço”, na tentativa de empurrar o time a uma vitória.
Celso Roth não costuma perder Grenais, nem por um time, nem por outro. A sua marca é a retranca, que não me incomoda desde que se tenha um contra-ataque rápido e um matador no ataque. O detalhe é que só temos a retranca e muita mal armada, diga-se de passagem. O esquema tático será provavelmente o 3-5-1 e o time provável para iniciar o confronto é Victor; Mário Fernandes, Saimon, Vilson e Julio Cesar; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Douglas, Marquinhos e Escudero; André Lima.
André Lima não marca faz tempo, sequer aparece durante os jogos. Depois de sua lesão esse ano, o atacante não teve um bom desempenho. Como ele vivia uma boa fase na época de sua lesão, a torcida acreditava que seu retorno resolveria muitos dos problemas no ataque. Isso não aconteceu, aliás, no ataque do Grêmio nada acontece. Já que não temos mais o guri Grenal (Viçosa) vamos contar com Leandro tentando bagunçar a defesa colorada. Aliás, Leandro mesmo já viveu momentos melhores. Apesar de o garoto ter evoluído taticamente e ter descoberto que cavar pênaltis não é o melhor que ele pode fazer, ele não está tendo o destaque que tinha com Portaluppi.
Mas como falei no início em GRENAL não há favorito, e é onde os jogadores de pouco destaque anteriormente mostram a que vieram. Foi assim com Neuton, com Viçosa que foram os que mais surpreenderam nos últimos tempos no clássico. Talvez, André Lima esteja precisando de um empurrãozinho para retomar uma boa fase e esse empurrãozinho é este jogo pegado. É exatamente isso que a torcida espera ver em campo, um jogo pegado, com garra, até truncado, mas brigado até o último segundo de acréscimo.
O Internacional vem embalado de mais um título, e apesar de provavelmente ser xingada após esse comentário, o co-irmão descobriu o que é ser Grêmio e tem sido muito mais Grêmio que o time no Olímpico. Espero sinceramente que o time que está no Olímpico, ocupando suas dependências, entenda que no Grêmio futebol é muito mais que dinheiro na conta no final do mês. É mais que entrar em campo, é muito mais que futebol. Ser Grêmio é ser guerreiro, é brigar por uma bola até na cobrança de lateral. Ser Grêmio é dar carrinho, é dar jogo de corpo, é gritar, é correr, é sentir a imortalidade correndo em suas veias. É acreditar que é possível, mesmo que isso contrarie as regras da física, da matemática ou contra qualquer lógica humana. Ser Grêmio é acreditar que somos capazes do impossível, de feitos históricos. Ser Grêmio é ser conhecido no mundo inteiro como o time do impossível, do improvável, é ser IMORTAL. E para tudo isso, temos que acreditar no que sempre falamos: Deus é gremista, do contrário nossos feitos não seriam possíveis.
@alineremus Aline Remus, gremista desde sempre.