Após a conturbada, sofrida e principalmente merecida classificação o Grêmio chega a sua primeira pré-Libertadores da América. Essa fase da Libertadores passou a existir em 2005, devido ao aumento do número de clubes a disputar a tão sonhada liberdade da América. O primeiro brasileiro a disputá-la foi o Palmeiras sendo o clube que mais jogou essa fase nos anos de 2005,2006 e 2009. O Cruzeiro vem em segundo participando nos anos de 2008 e 2010. O Santos disputou no ano de 2007 e por fim Grêmio e Corinthians em 2011. Sendo considerada uma fase fraca, os times brasileiros não encontraram grandes dificuldades em ultrapassá-la até o presente ano onde o Corinthians foi eliminado pelo Tolima da Colômbia. Até a edição de 2011, nenhum time brasileiro que disputou essa fase foi campeão da América. Porém em 2009 o Estudiantes beneficiado pelo critério de gol fora de casa classificou-se para a fase de grupos, com o placar agregado de 2x2 sobre o Sporting Cristal do Peru. Sagrando-se campeão da Libertadores nessa edição, sobre o Cruzeiro que havia eliminado o Grêmio.
Chegando ao que realmente nos interessa: O quarto colocado do campeonato brasileiro, Grêmio, encontrou como adversário o Liverpool-Uru. O pequeno time do Uruguai que faz o maior feito de sua história ao se classificar para a pré-Libertadores, tenta ainda mais, pretende eliminar um dos mais tradicionais times da Libertadores o Bi-campeão Grêmio.
A equipe do técnico Renato Portaluppi vai para o primeiro confronto sendo considerada favorita pela maioria racional, e achocalhado por alguns corneteiros que diziam ser o modesto Liverpool, o “Mazembe uruguaio” em alusão a vergonhosa derrota do arqui-rival gremista no Mundial de Clubes na semifinal da competição.
O jogo de volta é mais comentado, e devido ao empate, o Grêmio passa a ser questionado por todos, menos os torcedores do Imortal que sabiam ter no banco o maior trunfo para a classificação: O Santo! Na noite de 02/02/10 entra em campo o Grêmio no Olímpico Monumental, buscando galgar o primeiro passo para libertar a América daqueles que não a merecem! Em jogo conturbado, o tricolor acaba perdendo boas chances de abrir o placar e como os Deuses do futebol não perdoam erros na Libertadores, quem abre o placar é o ousado Liverpool. Poderia ser um desastre, se não tivesse como comandante da equipe o decisivo Renato, que não teve medo de mudar ainda no primeiro tempo e coloca em campo o questionado estreante Vinícius Pacheco, que chegou ao Olímpico de modo conturbado e como prêmio de consolação. Mas calma, isso acabou não se mostrando verdade e Vinícius fez a diferença, lembrando Paulo Nunes não apenas pela camisa 7, mas pela proveniência. Entrou e movimentou o jogo, assim André Lima empata o jogo para o Imortal, colocando o Grêmio novamente na Libertadores, e assim acaba o primeiro tempo. Mas no segundo tempo quem entrou em campo foi o Imortal Tricolor e massacrou o determinado Liverpool, e com dois gols do estreante Vinicius fecha o placar no Olímpico em 3x1. E mostra por fim que: TRADIÇÃO NÃO SE COMPRA!
A saga em busca do tri continua....